Jardim

Saya caminhava pelos corredores, atrás de Kazuya.
Ia com as mãos nos bolsos e a cabeça baixa, ohando o chão.

- Saya, que se passa? - perguntou Suzu.
- Nada não...
- Não mintas! Tu és sempre tão alegre e social, porque não falas mais com ele?! - contestou Yuna, apontando para Kazuya.
- Aiii, não sejam chatas!

Ela começou a caminhar mais rápido, e ultrapassou Kazuya.
Chegaram então ao jardim.

Ao longe, Saya reconheceu alguém. Um rapaz.

- Yuu!! - ela chamou, correndo na direcção dele, sorrindo.

[não li nada acima]


Pois nosso gatinho desaparecido que pulou a janela antes da palestra saiu do oculto!!
Ele estava a papar um passarinhos (coitados..)

Pois bem, o gatenho branco dos olhenhus roxos (exótico não?), deixou-se de barriguinha cheia e satisfeito, para um cochilo na sombra de uma árvore.

Está o nosso querido Tontom, a descansar.
Nyyyah~ - espreguiçando antes de deitar-se ;D

Yuu dormia calmamente com a brisa e à sombra, sentia-se bem. Nem sentiu sei telemóvel vibrar, mas quando vibrou simplesmente remexeu-se um pouco e voltou a encostar-se à árvore. Os dois charas também dormiam no colo dele enquanto os agarrava. Mais tarde começa a ouvir uma voz feminina, calmamente abre os olhos e vê à sua direita um gato um pouco distante com penas ainda na boca dele.

-Que gato mais... Estranho... Foi aquele gato? - Parou um pouco e esqueceu o assunto.

Então olhou para a esquerda e viu a Saya e o Kazuya, a primeira coisa que Yuu nota era ele sem casaco e com a camisa meio aberta, o que fez provocar Yuu um ataque de... Fanboy? Sangramento de nariz. Imediatamente vai buscar com um lenço ao bolso e limpa o nariz depressa. Pegou nos shugo charas e foi ter com eles ainda dentro da sombra.

-Hum... - Olhou para trás deles os dois. - Então a Tsumiko também não estava com vocês? Oh... - Logo tenta mete uma cara feliz. - Bem querem-se sentar ali. - Aponta para a árvore grande onde estava a dormir. - Ou irem para outro lugar?

[sem o casaco do uniforme, com 3 botões da camisa abertos e a cheirar a excited]


Encontraram-se os três no jardim, Yuu tinha acabado de ir ter com eles.

O Kazuya aproximou-se do Yuu. Apesar do Yuu ainda estar na sombra dava para ver um resto de sangue no nariz.
- Caíste? - Ficou uns segundos a olhar para o nariz do rapaz mas desviou o olhar assim que o rosto do Yuu se tornou vermelho. O Yuu estava a ficar embaraçado.(quemnãoficava)

Deixou-se 'cair' no relvado ficando metade ao sol e metade à sombra - por mim ficamos aqui - fechou os olhos e ficou a sentir a brisa agradável que passava por eles.

O Lice continuava na sua onda de anti-socialismo, não dava nem uma palavra nem um sorriso a nenhum dos shugo charas presentes mas depois de ver um gato branco deitado no mesmo relvado os olhos dele brilharam …
Lice sempre gostou de animais, mais do que pessoas. Tontom não era excepção, o Lice estava maravilhado.

Saya nem teve tempo de responder; Kazuya já se havia deitado no chão.
Ela apenas sorriu, e voltou-se para Yuu.

- A Tsumiko depois encontra-nos, não te preocupes! - tirou um lenço do bolso - toma - sorriu.

Saya sentou-se depois ao lado de Kazuya, no relvado. Deitou-se também, com as mãos atrás da cabeça, sentindo o vento soprar.
Nem havia notado que alguns dos botões da sua camisa se haviam aberto, quando ela se sentou, deixando o decote aberto demais. E o vento não ajudava. lol Arisu, que é que tu andas a descrever? XD

Yuna e Suzu dirigiram-se a Lille, felizes por estarem de novo com ela.

Lille começava a ficar aflita. Tsumiko estava muito longe, não estava? E fazia tempo que não via a garota. Isso a deixava um tanto preocupada.

Mas por um lado, sentia-se aliviada. Star, Yuna, Suzu -até mesmo Lice- estavam ali com ela. Ela agora, tinha mais charas ao seu redor, das quais começava a confiar e a gostar bastante. Costumava ficar insegura quando estava sozinha -dessa vez, ela não estava.

Era algo para se ficar feliz, não era? O lado infantil, Lille, pensava nisso sem dúvidas.

Cumprimentou as duas charas e Lice, forjando um sorriso discreto.

Queria encontrar um lugar para descansar, entretanto.

Yuu ficou logo vermelho quando Kazuya se aproximou da sua cara e logo se afastou lembrado-se de Remie. Mas porque é que eu só me lembro dele? Quando ouviu a pergunta de Kazuya teve de revirar os olhos, uma coisa que Yuu tinha a certeza era que os rapazes conseguiam ser lentos.

-Eh... Sim algo assim parecido. - So depois viu Saya e comprimento-a e aceitou o lenço e limpava o sangue que ainda tinha. - Obrigado.

Ia sugerir sentarem-se à sombra mas como Kazuya foi mais rápido deixou-se levar pela hipótese dele e sentou-se de costas para ele sentado à sombra. Viu Lince a agir de forma diferente quando viu o gato e não pode conter o riso dentro de si.

-Hahahah! - Riu-se um tanto ou quanto alto e depois tapou a boca porque não queria ofende-lo e chamou Star. - Porque não vais com o Lice ter com o gato? E leva a Lillie e também a Suzu e a Yuna.

Star não gostava de Lice nem queria ter nada a ver com ele mas como era o Yuu. Star pegou na mão de Lillie e pegou no chapéu de Lice e vou até ao gato a gozar com ele.

-Bleh! Anti-social. - Assim que Eles chegaram perto do gato Star largou o chapéu em cima dele. - Tens ai o teu gatinho. Eheheh...

Entretanto Yuu descuidou-se e deitou-se em cima das costas de Kazuya cheio de sono.

-Desculpa... Ishida-san...

Assim que os seus olhos começaram a fechar ele lembrou-se que tinham uma viagem que fazer e de ver os clubes também. Mas a preguiça era muita que o deixou cheio de sono.

[sem o casaco do uniforme, com 3 botões da camisa abertos e a cheirar a excited]


Está-se bem... Kazuya estava na maior, deitado da cintura ao sol a levar com o ventinho que corria pelo jardim. Boa vida...
Saya juntou-se a ele, sentando-se e depois deitando-se. Kazuya ia sorrir-lhe mas quando olhou para ela o olhar centrou-se no sutiã da rapariga. Já era de se esperar Kazuya ficou mais 'quente com a situação', começou a corar. Pensa noutra coisa a... Tentou distrair-se mas sem resultado. Se ficar a olhar levo um estalo, se disser alguma coisa também devo levar... lidar com raparigas é complexo.

Acabou por se sentar, meteu a mão na testa e puxou o cabelo - Saya soltou-se um botão - valou baixo sem olhar para ela, ainda tinha o rosto um pouco vermelho.
Quando se sentou o Yuu encostou-se acidentalmente contra ele, ficaram costas com costas - Deixa Takahiro-kun (sim kun dtfycgjd) - Nem pensou muito no assunto, estava a recuperar da visão que teve. (*ri*)

Lice sentiu-se insultado e envergonhado com o riso do Yuu, tinha mostrado um outro lado a 'desconhecidos'. Já era de esperar fazerem troça Lice manteve um olhar sério e frio na direcção do Yuu até que Star roubou-lhe o chapéu.

O Lice ficou... fulo com aquele comportamento. Foi buscar o chapéu às costas do Tontom e sem dar muito nas vistas fez-lhe uma festa. Que macio... Quase que esquecia do que o Star lhe tinha feito. Não lhe ligou, foi-se embora mas passando perto dele.
- Criança - falou num tom suficiente para o Star o ouvir. Manteve-se frio e 'superior' (wtv) enquanto voltava para junto do Kazuya.

Nosso querido gatinho (again lol), foi acordado por um barulho e por carinho ok.
Tudo que fez foi se espreguiçar, levantar e sai andando.

Pelo direção, aos dormitórios.

Star ficou com o burro quando Lince lhe chamou de criança. Assustou-se quando o gato acordou mas já que estava ali ficou com a Lillie a falar de coisas estúpidas e sem sentidos como sempre.

Entretanto Yuu ficava ja mais cansado e ja tinha os olhos fechados e mal notou que o Kazuya lhe tinha chamado de Takahiro-kun. Deixou-se dormir nas costas de Kazuya que pouco a pouco ia deslizando-se acabando por se deitar e ficar ao lado de Kazuya. Entretanto a sua mente estava impura e só pensava no Remie que até as suas palavras falavam sobre ele.

-Louis... Com mais... calma...

Não sabia porque é que estava a dizer aquilo mas simplesmente saiu-lhe da boca sem saber por já ter adormecida e não estar consciente do que diz.

Saya não se deu conta de Kazuya se ter sentado, mas, assim que ele falou, ela abriu os olhos repentinamente.
Sentou-se e colocou as mãos na frente do peito, apertando a camisola rapidamente.

Estava bastante corada, e nem sabia que dizer a Kazuya.
Que é que eu faço?! Dou-lhe um estalo, ou agradeço..? Não, não posso agradecer, porque ele viu! - dilema mental da Saya.

Yuna aproximou-se de Star e deu-lhe um carolo.
- E deixares o Lice em paz, não? Porq... - foi interrompida por Suzu, que a tinha puxado para longe dele, a custo.

Suzu suspirou, largando Yuna.
- Não batas nas pessoas! - disse, voando depois para perto do gato, pousando nas costas dele e afagando-o.

[sem o casaco do uniforme, com 3 botões da camisa abertos e a cheirar a excited]


Enquanto o Lice ignorava todos os charas e o sutiã da Saya se desvanecia da cabela do Kazuya (lols) o Yuu começou a dizer 'coisas' sem nexo.

"Com mais calma?" Kazuya olhou para ele que estava deitado ao seu lado. O rosto do Yuu estava a ficar vermelho. Definitivamente ele está a sonhar com 'aquilo'. Kazuya meteu a mão na testa, ficou a olhar para o chão a pensar como parava o Yuu. E agora? Suspirou.

A Saya parecia não ter notado no que o Yuu disse, mas ele poderia repetir e enterrar-se. pois a Saya não conhece a orientação sexual dele. Acho melhor que continue sem saber.
- Então Saya entras-te em que clube? - Falou alto, o suficiente para alguém acordar das suas fantasias.

Saya engoliu em seco, ao ouvir Kazuya novamente.
- Eh? - voltou-se para ele, mas rapidamente voltou a ficar de costas - e-entrei no d-de Artes. E t-tu? - respondeu, ainda corada e sem saber que fazer mais.

Yuna ria da situação em que Saya se havia metido, mas Suzu não parecia prestar atenção; estava demasiada ocupada com o gato.

Star tinha levado uma de Yuna mas simplesmente ignorou-a e olhava para Suzu porque era mais calma e pacifica. Simplesmente meteu a língua de fora para Yuna e continuou a agarrar-se à Lillie, sabendo bem que ela devia estar com a Tsumiko.

Entretanto Yuu estava muito contente nas suas fantasias, não muito peculiares e de vez em quando fazia uns pequenos gemidos, além da sua face estar vermelha. Só depois de Kazuya ter falado mais alto, lentamente ele abria os olhos e começava a sentir a cara super quente e logo pensou no pior que podia pensar.

-Waa... Será que dormi por muito tempo? - Pensava enquanto passava as mãos na cara. Logo se levantou e viu as horas no relógio e espreguiçou-se. - Hum! E se for-mos ver o que a escola tem de mais, por exemplo os clubes ou outra coisa...

Calou-se quando começou a achar que estava a falar demais e não gostava de de si quando começava a falar demais.

[resumo = está sensual sem o casaco]

Saya respondeu enquanto o Yuu regressava dos seus sonhos cor-de-rosa da adolescência.
- Artes? - fez uma cara pensativa - Tu, o Takahiro e a Tsumiko estão juntos no mesmo clube. Eu ainda não conheci ninguém do meu.

Saya perguntou em que clube entrou o Kazuya
- Eu? Eu entrei para desporto - Yuu propôs irem dar um giro - Eu ainda não vi muita coisa, gostava de ir ver o pavilhão. Já era de esperar... Se for dificilmente irá sair.

- Não devias conhecer coisas mais importantes? Como as salas de aulas? - Sério, com tom de sermão.

Kazuya apenas suspirou. Consegues sempre estragar o ambiente.
- Escolham vocês - sorriu para eles, mostrando indiferença ao comentário do chara.

Saya levantou-se rapidamente, ajeitando a sua roupa.
- Vamos ver o pavilhão, e depois as salas - sorriu, enquanto estendeu uma mão para ajudar Kazuya a levantar-se.

É melhor não ficar envergonhada mais tempo. Isto não é próprio de mim. - pensou.

Suzu deixou o gato e aproximou-se de Saya, com Yuna a seu lado.

Alice chega ao dormitório, e vasculha muito, até achar um lugar deserto, aonde ninguém a veria, ela queria ficar sozinha, ou alguma das amigas para desabafar, e chorar ao ombro. Já estava entardecendo, e ela se senta em uma das quatro cadeiras de uma mesa perto de belas flores. (segunda imagem do spoiler na primeira mensagem do topico.)

Mamãe gostava de jardins...quando morávamos no campo...ela cuidava das plantas de lá como se fossem suas filhas...

[flashback on]

- Mamãe, mamãe! Olhe! Sou uma Sailor! *Mostra pose de Sailor Moon, com roupa de cosplay*
Mãe: -Filha, pare com isso, venha me ajudar a cuidar dos lírios.
-Lírios? O que são lírios, mamãe?
Mãe: -Lírios são flores, querida. São essas flores que temos no jardim, quero dizer, uma dessas flores.
-Mamãe! Agora que percebo que temos várias flores e plantas.
Mãe: Eu adoro flores, plantas... Essa é a parte das flores, aquela é a parte das árvores que dão frutos e flores, aquela das plantas que produzem chás.
-A nossa casa de campo é um verdadeiro sonho, mamãe!
Mãe:-É sim. E logo, logo, irei fazer o almoço para o seu pai e você, pois depois iremos levar você para a cidade no colégio.

[flashback off]

Alice começa a chorar silenciosamente, sem soluços.

Ainda bem que tenho amigos, pessoas aqui comigo...a Matsuo-chan, a Nanami-chan, a Luna-chan, o Jake-kun, a Yuki, Yuko, Kao, Sunna, Nina, Sora...meus primeiros amigos...e por isso eles me fazem mais felizes.

Alice sorria, mas ainda chorava.

Assim que saiu da quadra, que se afastou o suficiente para que não o ouvissem, Stefan olhou extremamente bravo para Matt.
- Eu ja disse para você parar de fazer isso. Sabe que eu odeio aquela personalidade idiota.

- Não pode fazer nada, esse é seu verdadeiro eu. - O Shugo Chara rebateu com raiva.

- Mas ninguém precisa conhecer esse lado. - Stefan afirmou, enfiando as mãos dentro dos bolsos com certa raiva.

- Não pode fingir ser outra pessoa para sempre.

- Deu certo até hoje. - Ele afirmou, com raiva. Olhou para os lados. Agora que havia notado, estava escuro e ele só via algumas árvores. - Ótimo, agora estamos perdidos.

Biblioteca, biblioteca...
Kaori andou por ali à procura de ver um edificio que conhecesse, mas ela só via árvores à sua volta. Estava com receio de estar perdida... quando viu um ponto luminoso a caminhar até ela.
Não, não era uma luz. Bem, não exactamente. Na verdade, era um loiro que ela conhecia desde há muito, muito tempo. Era o Stefan.
Kaori corou, e rezou para nao se notar.

Stefan continuou andando, procurando por um prédio próximomas só via escuridão e árvores. Acabou por ouvir um barulho e julgou que deveria ser uma pessoa. Só enxergou quem era quando se aproximou bastante.

Ficou fitando a pessoa,q ue aquela altura já havia descoberto que era uma garota, pela baixa estatura. Ficou algum tempo encarando-a até perceber que era a garota do ônibus, que dizia conhecer.
- Você é ... aquela garota estranha do ônibus, certo? - Ele perguntou apontando para a mesma. - Sabe onde fica o Prédio Norte?

- Etto... - Kaori corou mais um pouco. Ele falava com ela... mas, o que queria ele dizer com estranha?
Isso não é justo! Lá por ele nao se lembrar de mim, não quer dizer que eu seja mentirosa! - Chamou-me estranha?! Com que lógica você me diz isso? Eu nunca minto, sabia? E se não se lembra, então é porque é idiota!!
Kaori respirou fundo, com lágrimas a surgir.
- E vc acha que se eu soubesse o caminho, estaria a andar por aqui ao anoitecer? Não sou doida nem estranha, garanto, não estou aqui para fazer bruxedo nenhum! - disse ela, pensando na conversa que ouvira de Jin, Kao e Sunna sobre os fantasmas. - Boa sorte em encontrar o caminho! Adeus!
Kaori virou-se para trás e correu.

Stefan encarava incrédulo para a garota, enquanto ela tinha quase uma ataque. Se assustou quando esta saiu correndo e por algum motivo, correu atrás dela.

A garota não era muito atlética e por ventura, também não era muito rápida, e não demorou até que ele agarra-se o braço dela, com certa força, impedindo-a de correr.
- Mas do que é que estás a falar? - Percebeu uma leve expressão de dor no rosto de Kaori. Talvez a estivesse segurando com muita força. Afrouxou um pouco a mão, mas sem deixar de segurá-la. - Se você realmente me conhece, então por que não diz de onde? Porque sinceramente eu não me recordo de lhe conhecer de lugar algum!

Estaav com raiva. Se tinha uma coisa que detestava, era tem perguntas sem poder obter respostas.

[ off: ela desmaiou, mas ja acorda muahahahah sinto uma vontade de estrangular o stefan, dia-tan xDD ]



Kaori correu e correu ainda mais quando viu que ele estava a ir atrás dela.
Mas que quer ele? Kaori afroxou um pouco mas logo começou a correr mais rapido. S... Será que ele se transformou num stalker pervertido? Nao, estou a fazer filmes. Kaori olhou para trás. Ele estava muito perto. Tentou correr mais rápido mas nao conseguia.. até que ele a alcançou e a agarrou no pulso.
- Larga-me! - ela debateu-se, com dor. Ele diminuiu o aperto, mas ela começou a tentar soltar-se. - Se não me conheces, não sou eu que to vou dizer! Larga-me! Larga-me!
Kaori debateu-se mais mas as mãos que a seguravam pareciam de ferro. Então, decidiu usar também os pés. Pisou-o uma data de vezes mas ele tentava esquivar-se, deu-lhe pontapés e tentou puxar as suas mãos. Quando pensava em usar os dentes para morder, conseguiu por fim retirar as suas mãos... só que com a força exercida, perdeu o equilibrio, caiu ao chão e bateu com a cabeça.
Tudo ficou escuro.

Stefan apenas segurava a garota, ainda esperando uma resposta, mas ela parecia desesperada para se soltar. Por fim, acabou soltando-lhe o pulso e com a força que ela colocava para se soltar, acabou tombando no chão. Ele se espantou um pouco e se ajoelhou ao lado dela, que já levantava a cabeça, meio zonza.

- Custa-lhe tanto falar a verdade? - Ele perguntou, agora mais calmo, embora ainda estivesse sério.

Kaori abriu os olhos e um flashback de tudo o que aconteceu veio-lhe à cabeça. Corou um pouco mas quando ele falou de novo, deixou a vergonha de lado.
- Não vou falar. - disse Kaori. - Vês onde estou? Novamente por tua culpa. Foste-te embora e eu tentei ser forte à espera de te voltar a ver... e quando te reencontrei, tu nao te lembraste de mim! Achas que estou feliz assim? E que nao tenho o direito de querer que te lembres de mim sem ajuda?
Kaori olhou para o rosto sério dele e como viu que ele nao respondia, continuou:
- Quando eu precisei mesmo de ti, não estavas, Stef! Quando, em tao pouca idade, te implorei "Nao me deixes, Stefan, não vás".. e tu foste, sem sequer olhar duas vezes para trás. - as lágrimas dela queriam sair, mas ela nao as deixaria cair nunca pois nao queria que ele visse o quanto ele a afectava. - Se calhar nao devo mais chorar por leite derramado, não, pois não? Mas o que me dói é que me mentiste! Mentiste-me quando disseste que eu era a tua estrela mais preciosa!