Prédio Norte (Corredores e cia)

Kanae abriu um largo sorriso com a pergunta.
- Porque eu já conheço todos os outros, mas sei muito pouco sobre você. - Ela disse enquanto se aproximava e passava a mão pelo ombro deste. Era incrivelmente mais alto que ela, mesmo que ela estivesse de salto, ainda não chegaria perto.

- E também, eu preciso de uma nova companhia.

Damen apenas suspirou, e fechou os olhos, para não mostrar seu olhar desanimado.

- Não espere que eu lhe conte abertamente sobre minha vida, Kanae. Isso não te diz respeito algum. - disse - Mas se você não falar muito, acho que não há problemas. - deu de ombros.

Spoiler:

Kanae sorriu.
- Um homem misterioso ... eu gosto disso. - Ela disse com um grnade sorriso cheio de malícia, mas lembrou-se que não deveria falar muito. Apenas perguntou o mesmo que antes. - Você parecia procurar alguma coisa ... será que eu posso te ajudar a encontrar?

Damen bufou. Ela estava mesmo se esforçando em falar pouco?

Queria seu silêncio de volta.

- O telhado.

Foi a única coisa que disse. Começou a andar pra frente, procurando novamente o local. Se chover, ela provavelmente não vai pro telhado. O que é bom.

Kanae andava ao seu lado.

Kanae sorriu.
- Está indo para o lado errado. - Ela disse, entre um sorriso. - Me siga.

Ela disse dando meia voltando e esperando que Damen a acompanhasse.

Damen suspirou novamente. É, talvez o ano ausente tivesse o afetado.

... Mas fora necessário, não é mesmo? O que importava, é que finalmente voltara.

- Me explique o caminho. - disse, olhando de relance para Kanae, e concentrando-se na situação atual.

Kanae riu um pouco.
- Basta entrar no prédio norte e subir as escadas. Mas o que leva uma pessoa a ficar sozinha no telhado?

Damen se irritou com o riso. Os risos costumavam o deixar desconfortável.

- Eu gosto. - disse, monossilábico. Resolveu se esforçar, e falar mais. - É bom para pensar.

Virou uma curva, e não demorou para achar as escadas.

Kanae ficou calada por um tempo.
- É o meu segundo lugar favorito, depois da biblioteca. Sempre está calmo lá.

Damen foi saindo, aproximando-se da entrada da escola. Andava calmamente e no seu silêncio rotineiro, quando acabou por passar entre o portão de entrada da Reinbow. Felizmente, pôde notar que o ônibu do acampamento já estava lá. Isso o fez sentir-se feliz internamente.

Pegou as chaves que estavam consigo e abriu o ônibus. Atrás do banco do motorista -que hoje seria ele- colocou uma mala com algumas coisas que usariam na viagem (ou talvez não) como lista de presença e algumas garrafas de água para vender. Damen sempre gostava de conseguir um dinheiro extra, afinal. Depois adentrou-se no ônibus, para conferir qualquer coisa que estivesse incerta, mas estava tudo bem. Nenhuma pichação também.

Ligou então o ar condicionado, e deixou a porta do ônibus aberta para ventilar. Já estava quase na hora dos alunos chegarem, afinal.

Foi ao seu quarto rapidamente e pegou sua pequena maleta de vestes e coisas para o acampamento. Preencheu minimamente o bagageiro.

Sentou-se num banco ali perto. Ainda faltava pouco mais de meia-hora para o horário marcado, mas ele podia relaxar no ar livre enquanto isso.

Asuna foi a primeira aluna à chegar no Prédio Norte, o que era de se esperar, já que ela era a Presidênte do Conselho. Viu que Damen estava sentado em um dos bancos e se aproximou deste.

Antes de falar com ele, Mio saiu do ovo e ficou sentada. Encarou Damen por uns instentes, até afirmar baixinho para Asuna:

- Ele parece aqueles vilões mistériosos de animes ou aqueles caras calados que no final descobrimos que são os sistercons da história.

- Damen-sensei, quanto tempo ainda falta para a saída dos alunos. - Ela perguntou formalmente e de forma séria, mesmo que a imagem de seu professor de Algebra como sistercon não lhe saísse da cabeça.

Spoiler:

Nanami chegou correndo com a mala no braço, mas quando viu, não tinha tanta gente assim, então foi se sentar num banco um pouco longe do banco onde tinha mais duas pessoas.

-Na-na-não, você vai sentar mais perto deles e se enturmar. - Nina falou puchando levemente o cabelo de Nanami.

-Você tem razão, vamos lá. - Nanami falou sorrindo esperaçosa. Nina esperou Nanami partir para o banco de duas pessoas........

-Nanami-chan? - perguntou Nina.

Hãaaaa... O que eu vou falar? E se eles me acharem estranha por que eu mudei de idéia em sentar aqui? Aquela menina é intimidadora... Nanami começou a pensar nessas coisas enquanto Nina observava.

-Nanami-chan, vai lá! Eu te ajudo, é só você dizer "oi" e parecer menos intimidada ou assustada, aí eu me escondo atráz do seu cabelo e te digo o que falar.- Nina falou e Nanami aceitou a idéia, entõ foi andando até o banco onde tinha a Presidente do Conselho e o professor.

-Oi! Não sei se eu já me apresentei, mas sou Kyoto Nanami. - Nanami deu um sorriso bonito.

-Você está indo ótima. - Nina disse debaixo do cabelo de Nanami

Damen siscon. kk/

Damen calmamente notou a aproximação de Asuna. Na época que ele saíra da escola, ela era apenas a vice-presidente, e uma das suas melhores alunas... Mas agora que voltara, ainda não havia tido a oportunidade de conversar com ela novamente. Não que ele quisesse exatamente conversar, Damen não gosta de conversar, afinal.

A presidente logo avançou.

- O sinal já bateu. Eles devem chegar logo. - afirmou. - Mas responsabilidade é rara hoje em dia. - suspirou, olhando ao redor e sem mais alunos por perto. Mentalmente custou acrescentar que os professores também seguiam o mesmo ritmo, e logo o pensamento de Kanae veio-lhe na mente. Uma professora não devia portar-se assim!

Passaram-se mais alguns minutos, mas obviamente nenhum índividuo a mais passou por ali. Até que o professor se surpreendeu com a chegada de uma aluna.

- Olá, Kyoto-san. - cumprimentou respeitosamente. - Sou Damen, professor.

O pensamento de que mais uma aluna prendada e responsável que ele simpatizara passou-lhe pela mente, mas eram palavras demais para sair da boca do professor.

Asuna assentiu.
- Tem razão, a quantidade de alunos atrasados que tivemos esse ano excedeu todos os outros. - Disse entre um suspiro. - Enfim, são novatos, talvez nem saibam que já devem vir para cá. Vou até a sala do Conselgo mandar um aviso geral.

Ela fez uma leve vênia para o professor e saiu andando. Mio apareceu ao seu lado novamente.
- Viu como ele te ignorou? Ele definitivamente é um siscon!

- Calada Mio, pare de dizer asneiras. - Ela ralhou com a pequena Shugo Chara pela brincadeira de mal gosto, mas a imagem de seu professor como um siscon não deixava de lhe passar pela mente.

Assim que o som soou, os dois (Remie, Yuu), foram directamente para o prédio Norte. Mais uma vez, Yuu suspeitou de Star estar muito calmo, mas mais uma vez pensou que ele só o estava a ajudar. Assim que la chegaram, Yuu sentou-se no chão pousando a mala ao lado dele, de certa forma estava a ficar cansado e sonolento.

Via umas quantas pessoas ali também, mas muitas poucas ainda tinham chegado. Yuu fechou os olhos por um momento, ficando com a respiração um pouco mais pesada do normal.

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;A;A;A;A; Dunno que escrever hoje em dia. WARNING: Sem imaginação!

Asuna atravessava o Prédio Norte à passos longos e firmes. Mio continuava sentada em seu ombro.

Quando ambas passaram por uma dupla de ruivos, Mio colocou as mãos sobre a boca e soltou um requintado: "Oh", chamando à atenção de Asuna.
- O que foi dessa vez?

- Estavendo aqueles dois ruivos? - Ela disse apontando discretamente para ambos.

- O que tem eles?

- Eles definitivamente saíram de um Boys Love! - Afirmou um pouco mais alto do que deveria.

- Mio, você vai comparar todas as pessoas da escola com possíveis romances encontrados em mangás? - O sermão Asuna fez a Shugo Chara se calar, mas coisas não paravam de passar em sua mente enquanto observava o casal de ruivos.

- Ainda nao está ca muita gente! - disse Claire ao entrar. - Mas eu já sinto um friozinho na barriga...
Claire estremeceu. Mia entrou com Chou e pousou as malas a um canto.
- Preparada?

Será que o rpg é revivivel? q

Remie andava com Yuu em direção ao Prédio Norte. Andavam ambos em silêncio, já que provavelmente estavam com sono -ao menos Remie estava. Era ainda muito cedo e o intelecto de Remie não estava acostumado com aquelas horas.

No mesmo silêncio, chegaram no local determinado para a viajem. Ainda haviam poucos alunos, todos com uma cara de desanimo. Não que Remie tivesse algo com isso, ele também sentia-se desanimado. Era muito cedo, afinal.

Nesse meio-tempo, Yuu sumiu do seu campo de visão e ao averiguar mais ao redor, viu o garoto sentado no chão, parecendo que iria dormir. Mas estava sentado um pouco de qualquer jeito, não parecia exatamente confortável.

O ruivo hesitou no primeiro momento, e mordeu o lábio inferior. Teve uma idéia, mas não sabia se era realmente algo certo para ele e para a ocasião. Deus, como ele era tão confuso! No final das contas, achou melhor ir até Yuu, tentar dar-lhe um pouco de conforto, por mais estranho que isso soasse pra ele. Yuu era como uma criança e precisava de algum amparo. E ele estava ali para isso, não? Corou ligeiramente.

Foi para o lado de Yuu, e pousou as mãos delicadamente no cabelo suave deste. Gentilmente, levou a cabeça dele ao seu ombro, seria mais confortável, de certa forma, pensou.

Não disse mais nada, apenas ficava mexendo no cabelo deste, sem conseguir discernir se o outro ruivo apenas descansava ou dormia.

A um certo ponto Yuu começa a deixar-se dormir e deixa de sentir qualquer coisa que seja. A pouco e pouco deixava-se ficar confortável ficando com os olhos fechados e a cabeça encostada no ombro de Remie.
Começou a mexer a mão e a pouco e pouco encontrava-se estendida na perna de Remie. poralgumarazão

-Re---mm-ie.

Dizia o nome dele sem ter consciência nenhuma do que estava a fazer ou a dizer.

BOOM!

Damen estava quase pregando no sono, quando o barulho de um raio o acordou. Levantou-se do banco e pôs-se a olhar o tempo pela janela (nem sei mais se estão dentro ou fora da escola, mas who cares). Chovia, chovia bastante. Quando é que o tempo mudara tanto?

Engoliu em seco, e deu um longo suspiro. Quem acreditaria que o professor Damen tivesse um pequeno trauma de raios, afinal. De qualquer forma, aquela tempestade atrasaria o ônibus, e a terra do acampamento estaria cheia de lama. Ah, como ele odiava lama.

De qualquer forma, seria perigoso e não seria de muito proveito viajar com aquele tempo. Talvez fosse o inverno chegando mais cedo.

Damen correu lentamente (não estava acostumado com tal) em direção a Asuna, que já se adentrava nos corredores.

- Asuna! - chamou-lhe a atenção, para que esta parasse. Assim que esta se aproximou, prosseguiu. - Olhe só o tempo. É melhor adiarmos a viagem, não será de muito proveito assim, concorda?

Outro raio. Foi novamente pego de surpresa, e sentiu um calafrio percorrer-lhe o corpo, o que a aluna parecera notar.

Depois de ouvir a resposta da aluna, prosseguiu.

- Ótimo, faça isso. - disse. - Vou avisar os outros professores então.


Remie estava absorto em seus próprios pensamentos sem sentido, com os olhos já fechados, quando começou a sentir algo a mais percorrendo-lhe as pernas, algo cálido, vivo. Ergueu as pálpebras, assim notando que eram as mãos pequenas de Yuu.

E isso era estranho.

Exatamente o que ele não queria que parecesse, estranho, estranho, estranho.

Não que esse estranho fosse ruim. Na verdade, era bom. Mas continuava sendo estranho, continuava parecendo algo que ele não queria que parecesse. O que aquilo estava parecendo, afinal!? Remie estava confuso -na verdade, sempre o é- e não sabia o que fazer. Tirava as mãos dele dalí? Mudava elas de lugar? Deixava?

Antes que pudesse tomar alguma atitude, Remie escutou Yuu falar seu nome, fraca e pausadamente, quase num sussurro. Sorriu, mas de momento nada falou.

O ruivo então resolveu mover lentamente a mão de Yuu para perto de seus joelhos. Não que tivesse muita mudança, mas pra ele soava menos estranho. Ao mesmo tempo ele não queria, de certa forma, deixar de sentir aquele algo cálido. Estava de alguma forma esfriando, e aquilo era sobretudo bom.

Com o sono quase dominando-lhe, deixou a mão que acariciava o cabelo de Yuu descer, indo para os ombros, e então encostou sua cabeça na de Yuu, e novamente fechou os olhos.

- O que foi, Yuu? - perguntou, baixinho.

O som de raios ele escutava, mas parecia distante demais.

Asuna já adentrava o prédio a passos pesados, como era de costume, quando se virou para trás, ouvindo a voz do professor atrás de si. Enquanto ele falava, ela não podia para olhar para o céu, que estava escurecendo rapidamente, anunciando uma tempestade.

Ela voltou sua atenção para o professor quando viu um calafrio percorrer o corpo deste. Frio? Medo de trovoões? Não lhe importava.
- Entendo. Vou fazer um anúncio geral pelos microfones. Não devo demorar mais do que alguns minutos para isso.

O professor assentiu e ela se dirigiu até a Sala do Conselho, imaginando aonde Kou estaria naquela altura.

Kou entra na sala todo molhado, a chuva apanhou-o desprevenido.
- Kaichou desculpe a demora, como estão as coisas? - Estava com a respiração ofegante por causa da "corrida" pela escola, mas dava para perceber o que dizia.


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a roupa do Kazuya (H)

Kazuya, Tsumiko e os charas seguiram em direcção ao prédio norte para se encontrarem com o resto da escola. A meio do caminho começaram a ouvir o som da chuva e do vento, o tempo mudou radicalmente, e o Kazuya não estava a gostar da "ideia".

Ele vai para perto duma das janelas, o céu estava escuro pouco se via.
- Então ... e a viagem? - O mais provável é não haver... Fogo. Olhou para a Tsumiko - Achas que vai parar?

- Duvido, está a chover bastante - disse o Lice, rápido e claro, sem dar muita importância à situação.

- Tsk... - Kazuya estava a ficar aborrecido, meteu as mãos nos bolsos e voltou a andar em direcção ao prédio.

(Eatava sem ideias srry D:)

Roupa ~

Tsumiko acompanhou Kazuya, escutando o barulho que não gostava. Não tinha um sentimento em especial pela chuva, apenas desgostava. As roupas colavam-se, inundavam-se casas, congestionava o transito, as pessoas não queriam muito sair das casas, além de trazer uma certa desanimação e tristeza para ela.

Pararam em frente a uma janela.

- Não sei... Tá ficando mais forte e mais forte. - comentou sem olhar para Kazuya, ainda fitando sem ânimo algum o outro lado da janela.

Ao escutar alguns barulhos mais fortes, Lille estremeceu e foi encolher-se perto do cabelo de Tsumiko. A ruiva acariciava a mesma como se dissesse "Calma, relaxa." para a chara.

Desvinculando seu olhar da janela para Kazuya, conseguiu notar - de relance e ao longe - duas cabeças vermelhas que se destacavam. Não conseguiu perceber a cena muito bem, mas Yuu parecia num bom momento, em algo que a lembrava de alguns shounen-ais que gostava. Sorriu discretamente, e achou melhor sair dali de perto.

Andou para o lado de Kazuya, e colocou seu braço nas costas deste, empurrando-o delicadamente para frente.

- Com essa chuva, o que podemos fazer aqui? - olhou para Kazuya, metendo um bico na face e encurvando-se, mostrando seu desânimo. Mas rapidamente ergueu-se, sorrindo. - Que acha de irmos às quadras? Tem uma delas que é coberta~

Se tinha algo que Tsumiko não queria, era ficar sem fazer nada.

Spoiler:

Yuu ia fazendo uns gemidos e remexendo-se de um lado para o outro até se separar de Remie e acordar pouco a pouco. (ele mexe-se imenso durante o sono.) Quando acordou por completo viu uns raios e sons e isso logo o fez acordar e levantar-se. Detestava trovões e aqueles sons, nunca os aguentava, mas a chuva aguentava.
Chegou-se um pouco perto de Remie meio a tremer.

-N-ne... Remie, vamos embora daqui? - Disse olhando para a janela. - Não gosto destes sons.

Dizia metendo as mãos nos ouvidos para não ouvir mais os raios.

Remie levantou-se num salto por causa de Yuu. Os raios não o incomodavam realmente, mas também não era exatamente agradáveis.

Levou uma de suas mãos ao ombro de Yuu, o ombro mais 'distante', assim deixando-o mais perto e dando uma espécie de conforto, mas sem exageros.

Nada disse o tempo todo, mas estava guiando-o aos dormitórios. Havia melhor lugar para relaxar do que este?!