One more touch in my life- Azuy-Chan.

1º Capitulo
' {Apenas um refrão}


Tiic, Tooc, Tiic, Tooc...
"Vamos, anda... toca..."
Eu realmente não sabia que o som de um relógio poderia ser tão atormentador.
E que o cheiro das rosas recem plantadas poderia ser tão enjooativo.
-Senhorita Madyson?
-Sim?
Era o professor. Não, algebra não.
-Poderia me responder a ultima questão?
-Claro...bem...erg...
"10) Se um número for...vezes 2.
2²=(x-y)³.34*"
"Hmm, como era isso? Argh...porcaria de dor."
-Então? A aula ja vai acab...
"PEHHHHHHHHHHHHHHH"
Todos sairam correndo feito loucos, como se nunca tivessem visto um fim de ano.
Verão. Pior estação do ano, quente, ou melhor, tostavel.
-Srt. Madyson, por favor venha cá.
Otimo, bronca de fim de ano, tarefas, tarefas e...tarefas.
Fui arrastada para a mesa do professor,sem me dar ao trabalho de arrumar as coisas em cima da minha carteira.
-Sim,sr. Clayton?
- Trate de fazer mais tarefas, se quiser escolher a sua profissão vai presisar disso, então, vou lhe passar alguns exercicios extras.
-Certo.
Claro, só faltava essa, um professor escolher minha profissão. "Algebriadora?"Lerda?"
-Aqui está. Boas Férias!
Ele saiu andando na maior tranquilidade, como se não estivesse fazendo uma aluna escrava,da terrivel e medonha lenda,"Matemática", e claro que eu iria ter otimas ferias com mais trabalho.
Voltei para minha carteira e começei a tacar as coisas na mala, quando peguei meu estojo, pecebi um bilhetinho,então terminei de guardar as coisas e o li :
"Te esperando na garagem
Mike."
Amaçei e joguei lixo, que fica canto da classe. Também aproveitei para dar uma ultima(e forçada) olhada na classe que eu estaria livre ano que vem.
O corredor estava mais vazio, porem, cheio de papeis, folhas, cadernos e lapis pra tudo que era lado.

'--------------'

Mike estava encostado no carro, nunca havia visto aquele modelo, portanto, o carro deveria ser do pai dele.
Ele fez um sorrisinho malicioso e falou:
-E ai, como foi os tapas?
-Bonitos, bem bonitos.
Mike fez uma cara pensativa e continuou:
-Mais tarefas?
-Sim, me leva em casa?
-Não, não estou esperando aqui para nada.
Abri a porta, o carro estava com cheiro novo , um dos cheiros que eu mais gosto. Taquei a mala na traseira e coloquei o cinto, ele entrou logo em seguida e ligou o carro.
Fuzilei ele com os olhos, ele devolveu com uma cara de "Hã?" e perguntou:
-Que foi?
-Porque você nunca coloca o cinto?
-Porque você sempre me pertuba?
O carro saiu do estacionamento, rumo a estrada. A escola fica perto da montanha, cheia de Pinheiros.
-Certo, mais se você morrer com um acidente não me culpe!-.-'
-Sua...- Ele bufou e jogou a cara pro retrovisor com a expressão seria. -Bom, ja que você ta bravinha não te conto a novidade...
-Você sabe que vai falar, então não enrola!
-Chata, enfim, acho que talvez entre um professor novo.
-Qual matéria?
-Ciências, algumas panelas de plantão falaram que ele era... tenho mesmo que dizer?
-Hm... Oque? Gato, gostoso, perfeito entre outros?
-É.
-Porque ele vai entrar?
-O Sr. Shappman está com suspeita de uma gripe nova.
-Ah ta.

Otimo, um pofessor com pinta de Tom Cruise.
A paisagem de pinheiros, uns claros, outros mais escuros, passavam pela minha janela como um filme.
Era perfeito.
Já dava para ver minha casa, que fica no começo da cidade, com uma expressão velha e mal cuidada.
O carro parou. -Chegamos.-Disse Mike, me estiquei, peguei minha mala e abri a porta.
-Tchau!- Antes que ele falasse algo fechei a porta na cara dele.
Fui correndo para o portão. Sim, minha casa tem um portão enorme tipo os de casas mal assombradas e tal.
O portão rangeu bem alto e estridente. Passei pelo jardim e cheguei a entrada.
Chega a missão impossivel achar a chave, começei procurando nos bolsos da mala, depois no estojo, ai sim, o desespero.
Quando toda minha mala estava no chão da varanda, encontrei a chave dentro do livro de história.
Entrei em casa chutando tudo para dentro, Pacman meu labrador preto veio correndo para cima de mim e Mya minha gatinha branca chegou miando pelos cantos da casa.
Fui para a cozinha morta de fome com Pac do meu lado. Abri a geladeira e procurei o resto da gelatina de ontem, então corri para sala e pulei no sofá.
Liguei a TV no canal 32, estava passando os melhores Hits Pop.
Quando já estava farta de assistir aos Hits e Pac farto de lamber meu pote de gelatina Ayron entrou.
Ayron é meu irmão. Trabalha como médico na cidade, as vezes tem plantão e acaba chegando 12:00 ou 1:00 da manhã. Olhando serio para mim falou:
-Você comeu toda a gelatina? Depois não sabe porque tem dor de barriga!
-Ei! Não fui só eu Pac também comeu!
Ele colou o casaco no cabideiro e continou:
-Deu gelatina para ele de novo?
-Oni, desculpa.
Fiz a melhor cara de cachorro molhado do mundo e fui perto dele. Ayron me olhou serio novamente, devia estar estressado pelo trabalho:
-Certo,certo, bom pelo menos limpe essa bagunça ta? Vou fazer o jantar.
Dei um abraço apertado nele, Oni simplesmente sorriu, como quando nós eramos crianças.
Oni cuidou de mim sempre, até bem antes de papai e mamae irem embora. Uma coisa que eu me lembro, é quando me machuquei pelo primeira vez, Oni veio e me carregou no colo sorrindo para eu parar de chorar, até hoje esse sorriso é oque me faz parar de ficar triste, magooada ou chorar. Aproposito, ele é o unico que me chama pelo meu nome completo. Annie. Meus amigos me chamam de An, Any, A., entre outros.
-Annie. Por favor, vá dormir.- Oni passou a mão pelos meus cabelos.
O olhar dele me deixou por algum motivo descontrolada. Triste.
Apenas obedeci.

Final do 1º capitulo!

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- Você é uma tarada .- Disse May com uma expressão séria e maliciosa.
- Não, as pessoas sonham com varias coisas, já falei, não é desse jeito.
Depois que contei meu sonho com meu irmão , ela ficou toda exagerada.
- Perdi alguma coisa?- Comentou Mike enquanto acompanhava o passo.
- Sim, a Any sonhou que o irmão dela, bom " a despia"!
Mike começou a chorar de rir. Eu e ela nos encaramos, com um interrogação visivel na cara.
- Não sei vocês, mais eu quero ver o Tom Cruise ao vivo e em cores.
Apertei o passo para sair daquela situação. Já estava constragida, realmente querendo deixar alguem roxo no pé da letra.
Entrei na sala, boa parte da classe já estava presente.
Sentei na ultima fileira, terceira carteira, da lousa para o fundo. O cheiro de rosas invadiu.
May sentou na fileira ao lado.
- Ei me conta mais do sonho?
- Olha eu não estaria no reforço se não fosse por vocês, passei direto.
Ela deu de ombros e começou a falar com uma outra menina que não indentifiquei.
O diretor Ester entrou, seguido de um moço alto, aparentava 1,70 , cabelos castonho-escuro, para ser exata até o ombro com um corte repicado, um rosto pouco quadriculado mais ficava muito bem nele, olhos verdes talvez, usava ocluos, camisa xadres dobrada até a medida do cotuvelo e uma calça jeans largada.
Cheguei mais perto da May.
- É o Tom Cruise.
Sem uma resposta , deveria dizer coerente, ela estava babando. É sério, não to bricando. O diretor continuou.
- Esse é Felix o novo professor ciencias. Sinto lhes informar que o professor Shappman não podera mais dar aulas, ele foi internado e não sabemos as condições de estado dele. Bem, acho que é o maximo que posso dizer , alguma pergunta.
May levantou o braço, em uma velocidade sobre-humana.
- May.- Falou apontando em sua direção.
- Quantos anos ele tem? Q..Quero dizer, o Felix.
Fiquei meio chocada, mas agora podia jogar na cara, quem é tarada mesmo?
- Se incomoda de responder essa questão? Quero dizer, May é uma de nossas alunas menos discretas.
Ela fez a cara de cachorro bravo quando ele terminou de falar, e voltou o olhar para o Felix.
- Não. Tenho 20. Muito prazer May e bonito cabelo.
Virei a cara para janela. Só faltava, ela ganhou o professor mais desejado da sala com um decote 360º. Duvido que ele olhou pro cabelo em primeiro lugar.
Uma observação, não que eu o deseja-se! Nem em um milhão de anos perderia meu tempo, tenho uma carreira de degustadora de gelatinas a seguir!
Começei a viajar enquanto o diretor ficou falando sobre as aulas de reforço.
-Srta. Annie.- Ah e claro que esqueci, meu irmão e o diretor que me chamam pelo nome completo.
Bocejei.
-Sim.
-Pode repetir oque acabei de falar?- Porque todos os professores e diretores tem essa mania, eu só estava quase pegando no sono em plenas férias.
- É, você falou que...
Felix me interrompeu com um cochicho na orelha do diretor, que então continuou:
- Muito bem. Você ficará depois das aulas de reforço para uma orientação especial sobre não dormir nas aulas!
Todos cairam na risada. Mike fez algumas zoeiras com os amigos e May tentou disfarçar.
Quando as aulas finalmente terminara, não me dei ao luxo de arrumar minhas coisas.
Mike chegou perto de mim, se abaixou apoiando-se nas minhas pernas. Sua camisa da Adidas, e calça largada ficaram cheia de ondas, pela quantidade de tecido sobrando.
- Ei, ta tudo bem?
- Eu não sei.
- Você ta estranha esses dias.- Ele baixou a voz. Pensou um pouco, como se não quisesse falar algo.
- Bom, acho que vou ficar resfriada. - Quebrei o gelo.
Ele sorriu.
- Tomara. Ai posso cuidar de você.- Corei um pouco. - Desculpa por ontem tá bom?
- O.k. Mereço uma carona?
- Sim.- Ele riu.- Um pessoal da escola vai ficar no andar de cima, vou estar lá. É só me mandar uma mensagem e vamos.
Passou a mão no meu rosto e foi embora.
Uma atitude carinhosa, só longe da May, ela gosta dele e se visse isso, matava.
Felix entrou.
- Annie não?
- É oque parece.
- Venha aqui, por favor.
Me levantei, arrumei minhas coisas e fui em direção ao Tom Cruise, que estava retirando os ocluos.
- Você se alimenta bem?
- Só um fetiche por gelatinas.
- Bem, qual horario você dorme. Exatamente. - Ele se aproximou, agarrando minhas mãos e as examinando.
- Umas 9 horas. Por ai.
Tom Cruise olhou nos meus olhos, os deles eram verdes. Claros e sensuais. Ele puxou a minha palpebra de baixo.
- Ta achando que eu so anorexica?
- Claro que não.- A mão dele passou pela minha cintura. E dai para mais perto.
- Sente isso. - Ele perguntou fazendo pressão.
- Sim.- Corei totalmente, testes corporais não são divertidos. Muito menos se ele estiver brincando de médico. Ele é professor, se toca.-.
- Hm, você esta vermelha, sente alguma tontura ou algo do tipo?
- É...argh, não.
Felix amaciou o braço então beijou minha testa.
- De fato. Não está com febre. Acho que o acuçar esta te deixando mais relaxada. Não leve a mal, diminua seu fetiche por gelatinas certo.- Ele sorriu.
Baixei a cabeça na tentativa de esconder minha cara de tomate.
- C...claro.
- Pode ir, vou falar para o Esler que você só estava cansada.
Ele passou por mim em direção a porta , mais hesitou.
- Não pense que sou tão bonzinho.
Fiquei um pouco chocada com oque ouvi. Oque exatamente ele queria dizer? Charadas? Provavelmente ele só estava me dando uma chance.
Peguei o celular no bolsto tentando esquecer isso. Mandei uma mensagem para o Mike e vooei para o estacionamento.