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 PersoComp.

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BeatrizG
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MensagemAssunto: PersoComp.   PersoComp. EmptyTer Ago 03, 2010 5:41 pm

Nome: PersoComp.
Autor: BeatrigG (me, hoho)
Censura: Cada um faz a sua censura.
Status: Ainda sendo postada. (Em média 02 capítulos por semana)
Gênero: Fantasia, drama e romance.
Avisos: Sei que muitas pessoas vão falar: "Oh meu Deus, isso é Chobits, isso é cópia, isso é crime!" Eu tenho sim histórias originais, mas essa fic eu fiz inspirada em Chobits, então é meio que... Uma nova versão.
Capitulos: 2 (Ainda em sendo postada)
Resumo:
A história retrata o drama romântico de um vendedor de colchões que ao
voltar para casa como qualquer dia normal de inverno, encontra no beco mais
sinistro do seu bairro, uma Persocon - que são seres meio humanos e meio robôs
criados pela PersoComp, que embora sua inteligência seja 10x maior que a do ser
humano, são usados para trabalhos rotineiros - e decide leva-la para casa, mas
o que Mike não sabe, é que a pequena e atrapalhada Alice irá fazer sua vida,
nunca mais ser a mesma!
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BeatrizG
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MensagemAssunto: Re: PersoComp.   PersoComp. EmptyTer Ago 03, 2010 5:53 pm

O dia em que em que achei uma garota jogada em um beco do Brooklyn.

É de noite e eu estou voltando para casa logo após de descer da estação 14. Esta frio, como qualquer dia de
inverno, com neve na rua e tudo mais. Alguns homens mal encarados passaram por mim e riram, provavelmente iam me assaltar, mas viram que eu era só outro João ninguém.

Meu nome é Mike. Aos 27 anos eu me pergunto o que eu deveria estar realizando, tudo o que eu claramente não estou fazendo agora. Trabalho na Terra dos Colchões em Manhattan e moro no Brooklyn, divido um apartamento de cobertura – nada muito chique – com uma amiga.

- Ah, tantas coisas para fazer! Tantas contas para pagar! – resmunguei.

Para a minha infelicidade, começou a nevar.

- Droga, neve! – me aconcheguei mais – melhor andar mais rápido.

Quando já estava chegando em casa notei algo diferente. No beco, em que sempre tomo susto quando passo, porque mesmo eu sabendo que ele é apenas um beco como qualquer outro em Nova York ele tem uma aparência muito sinistra, vi alguém jogado no chão.

- Hm, você ta legal?

Ninguém respondeu. Senti um arrepio correndo pelo meu corpo, como se algo fosse acontecer, mas nada. Nada aconteceu, a pessoa jogada no chão não se mexeu, nenhum músculo.

Decidi me aproximar, devagar e cuidadosamente. Me agachei logo ao lado do corpo, foi então que eu pude examinar o rosto, era uma mulher. Jovem, bonita, de cabelo claro e expressão indescritível.

- Meu deus, o que eu faço agora? – peguei-a no colo.

Não podia deixá-la ali, seria errado, seria não-humano! Mas, levando-a para casa, haveria conseqüências... Como explicar que eu achei uma mulher jogada na rua?! Não pensei duas vezes, me levantei com a moça em meus braços e fui correndo para casa.

- Argh, não pensei que ela pudesse pesar tanto, é tão magrinha! – disse subindo as escadas.

Quando entrei no apartamento, tudo estava arrumado, velas em cima do balcão e cheiro de canela, misturado com cheiro de inverno. Coloquei-a em cima da minha cama e a cobri com o edredom, estava pálida.

Fiquei do seu lado, esperando que acorda-se para que pudesse lhe dar explicações sobre o que estava acontecendo. Não havia febre, na verdade, a temperatura estava abaixo do normal.

- Bom, vou tomar banho, qualquer coisa grite. – eu ri comigo mesmo – Entendeu? É que você ta dormindo e gritar... Seria... Ah, esquece.

Quando estava passando o xampu pela segunda ou terceira vez, ouvi algo vindo do quarto. Amarrei a toalha na cintura e fui correndo, desviando das meias sujas no chão.

- Moça, eu posso expli.. – tropecei em uma meia e cai na cama. Por pouco não cai em cima dela, suspirei aliviado.

De repente, seus olhos se abriram.

- Hm, bem... Que situação...

Ela não respondeu nada. Sua expressão se transformou em algo misturado com medo e tristeza.

- Eu posso explicar! – passei a mão no cabelo -, ou melhor, não. Não posso não.

O que podia assustar algumas pessoas continuava dando medo. A expressão virou algo misturado com raiva, eu podia sentir isso nos olhos dela! Foi então, que ela reagiu. Ela não disse nada, mas deu um soco no meu nariz que me fez gritar tão alto, que acordei Sunny.

- O que está acontecendo aqui?! - Sunny entrou no quarto com o cabelo assanhado e um taco de
beisebol nas mãos.

- Acho que quebrei meu nariz! - eu disse com as duas mãos cobrindo o rosto.
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MensagemAssunto: Re: PersoComp.   PersoComp. EmptyTer Ago 03, 2010 6:09 pm

Minha Persocon ri com o Bob Esponja.

- Mike, você devia se explicar. – disse Sunny trocando os algodões do meu nariz.

- Bem que eu tentei! – eu disse fanho. – Tá muito feio?

- Só um pouco de sangue. Você não quebrou o nariz.

- Onde ela está?

- No seu quarto, vendo televisão.

- Não imaginei que aquela mulher fosse tão forte!

- É porque ela não é uma mulher.

Uma dúvida surgiu na minha cabeça, um medo, para ser mais exato.

- Por favor, me diga que ela não é um trave...

- Ela é uma Persocom.

E o alívio voltou.

- Ela é uma o que?!

- Per-so-com. Vai dizer que nunca viu uma dessas por ai?

- Já, mas... ela é tão... real!

- E seria mais, se não fosse pelo buraco na nuca dela. – ela se levantou.

-Você está brava Sun?

- Mike, você pelo menos sonha, quanto custa um robô desse?

- Umas cem pratas?

- Cinco mil dólares.

Fiquei pasmo. Quem em sã consciência iria gastar cinco mil dólares em um robô?

- Elas são usadas muitas vezes como empregadas, mesmo sendo inteligentes. – ela se afastou mais, agora olhando para a janela.

E a pergunta foi respondida.

- Por que está com tanta raiva?

- Não... Não é isso, mas como você conseguiu? Você não tem nem o dinheiro do aluguel direito!

- Eu a achei na rua.

- Qual é, conta outra!

- Naquele beco sinistro.

Ela virou para mim.

- Ai meu Deus, sério? – até ela sabia que tudo era possível naquele beco escuro.

- Anham!

- Mike! E o que vai fazer com ela?

- Vou ficar com ela. Ela é como uma empregada não é? Esse lugar tá precisando de uma arrumação. – olhei para Sunny - Não se ofenda.

- Não me ofendi. – ela piscou umas três vezes – mas Mike, você tem que entender que ela não é nenhum cachorro vira-lata, é um robô. E sem um bom chip de memória, ela não servirá para nada!

- Ué, e ela não tem um desses?

- Aparentemente não. Não reparou que ela não falou nada até agora? Ela não sabe como falar, sua memória está completamente vazia.

- E quanto custa esse chip?

- Uns 500 dólares.

- Droga. – coloquei as mãos na cabeça. – vou ter que me livrar mesmo dela.

- É, vai. – ela sentou do meu lado.

Sunny passou a mão esquerda no meu ombro, como se implorasse para eu ficar bem. E de fato, eu estava meio triste, de alguma forma, sentia que eu não podia fazer aquilo com aquela Persocom, onde eu a deixaria? Ela podia muito bem arranjar um emprego no Hooters! Seria errado, seria abusar de um ser... Que nem órgãos tem!

- Naaaaaaaaaaaa!

- O que foi isso? – Levantei a cabeça.

- Não sei. Veio do seu quarto.

- Naaaaaaaaaaaa!

Só poderia ser ela! Corremos para o quarto, esperando ver algum desastre, mas pelo contrário, tudo estava em ordem, a Robô apenas estava rindo do programa do Bob Esponja.

- Ah, que susto você nos deu.

- Naaaaaaaaa! Mike! – ela se levantou de frente para mim.

- Ela disse seu nome? – Sunny olhou para mim indignada.

- Pelo visto sim, isso não deveria acontecer?

- Bem, não...

- Naaaaaaaaaaaaaaa! Mike!

A Persocon me abraçou.

- O que ela está fazendo? – perguntei.

- Pelo visto, agradecendo. – Sunny deu uma risadinha baixa.

- Ei, ei, porque está rindo? Isso é seguro?

- Seu bobo, claro que é seguro. Mas é que parece que ela também sentiu algo quando te encontrou.

- Ahm, que...

- Naaaaaaaaa! – e ela sorriu.

Era um sorriso tão lindo, tão meigo, tão encantador! Senti meu coração parar por um segundo, e depois voltar ao normal.

- Acho melhor vocês dormirem, e amanhã a gente vai na PersoComp.

- PersoComp, o que é isso?

- A companhia que faz Persocons.

- Ah, claro... Eu sabia!

Ela ainda me abraçava.

- Boa noite pro casal. – o tom de Sun pareceu de deboche.

- Ei S, não me deixa aqui sozinho com ela! Sei lá o que ela pode fazer!

Respirei fundo.

- Naaaaaaa, Mike!

Separei uma blusa social azul que eu tinha e lhe emprestei.

- Naaaaa, Bonita!

- Ei, afinal de contas, você talvez nem precise de um chip de memória. – passei a mão na sua cabeça. – Você vai dormir aqui, eu durmo no sofá.

- Boa noite! – continuei.

Logo que sai, ela deitou por baixo do edredom e aparentemente dormiu logo.
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