Fic- Seguindo o teu olhar

OG tenho de fazer duas composiçoes para portugues --'

Abriu os olhos lentamente, a primeira coisa que viu foi o azul do céu, olhou para a direita e depois para a esquerda.
Relva e mais relva, era a única coisa que se via, parecia um deserto verde.
Estava perdida, confusa e sozinha...sozinha.
Sentiu uma lágrima a passar lhe a bochecha, o seu coração batia muito rapidamente, as suas pernas termiam, tinha medo...muito medo.
Subitamente ouviu uma voz, essa voz repetia vezes sem conta a mesma coisa, Niyuki tentou concentrar-se para perceber o que esta dizia.
Mas num segundo tudo parou, a lágrima, o coração e as pernas. Apenas se ouvia o vento.
- Nãaaaaaaoooooooo!!!- gritou Niyuki, quando acordou sobressaltada.
Respirou e expirou três vezes, com uma voz de alíviu disse:
- Foi apenas um sonho.
Depois de tomar banho e vestir-se, desceu as escadas apressadamente, dirigindo-se á saída, no entanto ao abrir a porta ouviu outra voz, desta vez era um homem, que lhe disse:
- Começaram outra vez?
- Sim.- respondeu Niyuki com um ar deprimido.
O homem suspirou de tristeza, Niyuki percebeu que ele estava preocupado.
- Não te preocupes papá, tão depressa veiem como vão!
Dito isto saiu, fechando a porta atrás de si.
Estava um dia de nuvens e muito nevoeiro, não se via nem uma ponta de luz.
Niyuki olhou desapontada para o céu, como se espera-se que este alegra-se o seu dia.
- Bom dia Niyu!- Niyuki ouvindo está voz, virou-se assustada na direcção da mesma.
- Ah! és tu!- exclamou ela de alíviu, segundos depois.
- 'Ah! és tu!'? É apenas isso que se diz? Podias ao menos tentar ser mais simpática!
- Desculpa! Bom dia...- disse Niyuki com um sorriso um pouco forçado.
- Bem vamos andando? Não quero por nada chegar atrasada ás aulas.
Niyuki ao dizer isto, atravesou os portões em direcção á rua, mas uma mão sobre o seu ombro, fez a parar.
- Niyu, os teus olhos...- o rapaz insitou por uns segundos, mas logo continou- tens a certeza que está tudo bem?
- Claro que tenho a certeza, vamos ?!- mas na verdade nada estava bem.


Há uma semana que conhecia aquele rapaz, com tudo apenas sabia o seu nome.
Mas Niyuki parecia não se importar, alguma coisa nele a atraia, fazia lhe sentir viva, importante, FELIZ.
Quando apenas faltava um quarteirão para chegar á escola, Niyuki parou e ficou a observar-lo.
- Né Taiki, posso te fazer uma pergunta?
Taiki olhava para ela com aquele seu olhar, o olhar que dizia ' Claro que podes'.
-Eu sou uma pessoa antisocial, nínguem simpatiza comigo, nínguem me conhece...- esforçava-se por não deixar transparecer a sua dor á frente dele- porquê? porquê eu?
- Por isso tudo que me disseste, porque nunca nínguem se deu ao trabalho de te conhecer, de conhecer o teu interior.
O vento fazia o cabelo de Taiki flutuar, apesar de não ser nada comprido, parecia que ele mesmo flutuava no ar, como um anjo...
- Nem mesmo tu.
Expantada com tudo o que Taiki acabará de dizer, Niyuki ficou simplesmente a olhar para ele como se tivesse ficado petrificada, só de ouvir aquilo.
- Bem, vamos?- aquele seu olhar deixava Niyuki estranhamente apaixonada.- Não foste tu que disseste que não querias chegar atrasada ás aulas?!
Agarrou na mãe de Niyuki, mas antes que podesse começar a andar, esta disse:
- Obrigado!