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| Fic : Fairy Tales - O início | |
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Autor | Mensagem |
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Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Fic : Fairy Tales - O início Dom maio 24, 2009 6:18 pm | |
| Aqui tá uma fic que ando a escrever. Fala sobre uma rapariga e os seus poderes mágicos. Espero que gostem e boa leitura!
Cap.1 O encontro
O pôr-do-sol seria muito mais belo se não anunciasse o primeiro dia de aulas de Karen. Não que ela odiasse a escola de todo, mas vivia com aquele tipo de pais que vivem mudando de cidade todos os anos. Karen não vivia dois anos seguidos no mesmo local. Quando mudava de cidade, mudava também de casa, de escola, de ambientes e, claro, amigos. Tinha, então de voltar ao começo. Passava de uma completa idiota que não conhecia nada. E quando tratava-se do assunto de fazer amigos, era divertido. Tão divertido que o tempo passava a voar e, passado um ano, tinha que partir. E essa era a pior parte. Tinha então decidido que iria dar um pequeno passeio pela nova cidade, para conhecê-la e espairecer as ideias. Ao sair de casa, a mãe avisou-a que não fosse para muito longe, pois não tinha tempo nem paciência para andar a procurá-la por um lugar que ela própria também não conhecia. -Obrigada, mãe. Prometo não voltar muito tarde - gritou Karen à mãe ao sair de casa. Mas já tinha passada uma boa meia hora e nada a fazia sorrir. Por mais que olhasse, por mais que tudo lhe parecesse novo, inexplorado, não conseguia pensar em algo de bom. Tirou um papel do bolso. Dizia em letras garrafais “Bem-vindo(a) à Escola Básica e Secundária Tomás de Borba”. “Pois” - pensou Karen – “quem diria que uma miúda continental viria viver para a Ilha Terceira. Quem diria que estava nesse exacto momento a conhcer a cidade Património Mundial, Angra do Heroísmo. Quem diria que iria finalmente ver algo tão diferente e tão bonito na sua vida. Mas, mesmo com todos estes pensamentos, nada a alegrava. Afinal, dali a um ano, mudaria de novo de cidade. Ou, quem sabe, de ilha. Ou de país. -Quem me dera que mudasse de planeta, sozinha. Assim não voltaria a sair tão cedo – exclamou Karen ao pôr-do-sol. -Oh, é verdade, tenho que voltar para casa. Já está a anoitecer. Voltou-se e viu que atrás de si estavam dois homens. Um deles era alto e magro. Vestia uma daquelas camisas para homem, mas não tinha qualquer botão e as jeans que trazia encontravam-se rasgadas e desbotadas. O outro homem, parecia um anão. Baixo e muito gordo, parecia um chefe (isto é, se fosse realmente chefe de alguma coisa, mas Karen via nos filmes policiais que o chefe inimigo é sempre um matulão baixo e gordo). -Então miúda, estás sozinha? - perguntou o primeiro, com ar de gozo. - Nós nunca te vimos por estas bandas. -Porque não vens connosco dar uma voltinha? - propôs o outro. -O que querem? - perguntou bem alto para que as poucas pessoas ainda existentes no largo a ouvissem. -Chiça, para além de idiota é mal educada. Não vê que apenas a estamos a convidar para um giro? As outras raparigas não nos deram tanto trabalho como tu. - disse o gordo. Karen já ia dar a sua resposta e fugir dali quando ouviu uma outra voz que parecia vir por detrás dos homens. Era agressiva, mas suave: -Então, a maçar raparigas outra vez ? Quando aprendem a lição? - exclamou a voz. -Ó não, é ele outra vez. -Não te preocupes, Arnaldo. Ele não passa de um miúdo. Um dia ele vai-se arrepender do que faz – murmurou o gordo – mas por enquanto é melhor sairmos daqui...e depressa! E assim os homens foram-se embora. Ao passar, o gordo deu uma pontapé a Karen, o que fez com que ela caísse nas duras pedras da calçada. Tentando levantar-se, ela viu alguém aproximar-se. Seria o dono da voz que a tinha ajudado? À medida que se aproximava, ela viu que o “miúdo” de que os dois matulões tinham fugido não passava de um jovem, com mais ou menos a sua idade. Reparou também tinha cabelo loiro e olhos azuis, o que lhe dava um ar de “príncipe encantado” dos contos de fadas. -Estás bem? Aqueles dois não te fizeram mal? - perguntou o rapaz, enquanto ajudava Karen a levantar-se. Por mais que ela quisesse responder não conseguia. As palavras não saiam. Karen estava a admirar os belos olhos que fitavam-a. -Bem, parece que não, e ainda bem. Mas não te preocupes. Ele nunca conseguem uma! Estas palavras soaram a algo quente que crescia do peito de Karen e se espalhava pelo corpo, o que lhe propositava uma grande felicidade! -Bem, é melhor voltares para casa. Angra à noite não é um lugar para miúdas como tu – depediu-se o rapaz. Mas antes que já tivesse desaparecido de vista, ela tomou o raciocínio: -Muito...obrigada! - gritou-lhe, acenando como louca e pensou: “Espero que nos voltemos a ver. Talvez um dia...” E voltou para casa, assustada e cheia de felicidade ao mesmo tempo. Agora estava preparada para um novo ano escolar! O rapaz, que estava prestes a ir para casa da melhor forma, olhou para o chão e viu que havia um papel. Agarrou-o e as primeiras letras diziam: “Bem-vindo(a) à Escola Básica e Secundária Tomás de Borba”.
Última edição por Karen_95 em Seg Nov 02, 2009 8:45 pm, editado 2 vez(es) | |
| | | L-chi Admin
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Yoru, Miki e Kiseki :3
A tua personagem Nome: Tsumiko Yasabi
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Dom maio 24, 2009 9:37 pm | |
| Nyaaah!! Kawaii, Mari-chan >w< Gostei do começo da fic, espero a continuação :3~ E é claro, quem é o misterioso garoto... Adoro o jeito de como escreves >0<
Última edição por Srtah_LLL em Dom maio 24, 2009 9:43 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | creed Shugo Chara!
Idade : 32
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| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Dom maio 24, 2009 9:38 pm | |
| A Fic ta bem legal.. *Aguardo o proximo* | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
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| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Seg maio 25, 2009 6:43 pm | |
| Cap.2 A nova escola Aproximava-se da hora da primeira aula do dia e ela ainda não tinha conseguido encontrar a sala certa! E isso era um verdadeiro problema. Já tinha perguntado milhares de vezes e a única coisa que respondiam era “Suba às escadas e vire à sua esquerda”. Mas que escadas? Havia pelo menos uma centena delas. Se ao menos houvesse um mapa para novatos...- És nova nesta escola? - perguntou uma voz por detrás de si. Virou-se e viu uma rapariga que tinha pelos menos a sua idade. Tinha um longo cabelo castanho e percebia-se perfeitamente que adorava vestuário rosa – Estás perdida?- Bem sim...sabes onde fica a sala B331?- É claro que sei! Não é toa que estou nesta escola desde dos doze anos. Não é para todos! Anda lá, eu levo-te à sala, ou queres chegar tarde no teu primeiro dia?-Bem, é claro que não – e seguiu caminho.- Oh, desculpa, não cheguei a apresentar-me – disse a rapariga, quando já tinham subido umas quantas seis rampas e quase sido derrubadas por um grupo de miúdos do quinto ano que andavam à bulha – O meu nome é Valéria.- Eu sou a Karen.- Karen? Que nome giro! És mesmo uma novata nesta escola, certo?-Sim, este é o meu primeiro ano aqui e...acho que será o último.-Porquê?Karen tinha medo. Medo de voltar perder novos amigos. Será que tinha vergonha de contar a verdade de que não tinha direito a escolher em que locar ficar?-Porque...porque mudo de cidade todos os anos! - disse Karen com tremura na voz, à espera que a amiga reagisse com pena dela, pois ela odiava que a fizessem sentir cada vez mais triste. -Oh, que fixe! Quem me dera ser como tu! É chato ficar sempre no mesmo sítio por muito tempo – exclamou Valéria. Karen não estava à espera daquela resposta. Se ela era uma rapariga que odiava viajar, apostava que Valéria dava tudo para fazer umas férias fora daquele lugar. Eram o oposto. “Finalmente alguém diferente!” - pensou.- Chegamos à sala B331. Sala B331? Espera lá, eu vou ter aula agora nesta mesma sala! Karen, sabes o que isso significa? - perguntou Valéria. Parecia que o que pensava era algo muito importante. Seria algo como...-Que estamos na mesma turma? - arriscou Karen.-Exactamente! Isso seria bestial, não é? Seria como “A dupla inseparável” ou algo do género.- Porque pensas isso?-Ora, va lá, somos raparigas totalmente diferentes. Nascemos em locais diferentes e agora estamos juntas por um motivo!-E qual é?-Estudar! - Valéria disse esta frase de uma forma tão alta que todos os estudantes presentes no corredor se viraram a ela.-Ah Valéria, estou à séculos à tua procura. Eu não te disse para esperares na porta de entrada? - disse uma rapariga por detrás delas. Vinha tão ofegante que parecia ter subido o edifício três vezes à procura de Valéria.-Oh, desculpa Diana! Esta é a Karen. Eu andava a mostrar-lhe o caminho para a sala – desculpou-se Valéria – Ah, e esta é a Diana. Parece que nós vamos ficar na mesma turma.- Valéria, desde quando é que tu mostraste o caminho a alguém. Bebeste ontem à noite ou quê?-Nã, o que tenho agora é falta de sono. Só me deitei à uma da manhã e ainda levei bronca da minha mãe. O problema é que não me lembro de mais de metade do castigo. Devo ter adormecido a meio.-Pois, é o que dá resolveres fazer uma festa quando sabes que tens aulas no dia seguinte. Ei, vocês as duas não viram o grupo de raparigas que andavam a esbracejar perto do portão. Pareciam umas loucas.-Eu não. E tu, Karen? - perguntou-lhe Valéria. -Não...Porquê? O que se passa?-Pois, és nova cá. - desculpou-se Valéria – Não te preocupes, se calhar ainda vais conhecê-lo...-Conhecer quem? - pergunta Karen, impaciente. Quem seria o tal rapaz de que falavam?-Ele é, tipo, o rapaz mais tudo à face da Terra – responde a Diana.-AH? Tudo o quê?-Queres começar, Valéria?-Olha que a lista é enorme...E eu não sei por onde começar...-Que tal pelo início? - Karen já se mostrava plenamente irritada pelo imenso mistério que as amigas pareciam querer esconder.-Pois, é assim...- começou a Valéria, tentando enumerar uma lista infindável de aspectos que caracterizavam o tal rapaz – Ele é totalmente GIRO!-Só isso?- E ainda achas que é pouco. Vê a quantidade de tempo que eu demorei para encontrar palavras que o caracterizem. De certeza que queimei um neurónio ou dois.-O problema Valéria, é que só dizeste uma palavra – exclama Karen, espantada pela burrice da amiga.- E que tal se ele fosse extremamente, completamente, muito bonito?-Vá lá, meninas. Não comecem a discutir logo no princípio do ano lectivo. Vocês acabaram de conhecer-se – Diana tentava separar as duas que pareciam ter começado uma discussão “pouco agressiva”.- Tens razão. Desculpa Karen. É que não existe alguém que eu conheça que possa ser melhor que ele – desculpou-se Valéria.-Não faz mal. Eu acho que é por ainda não o conhecer que fico assim – disse a Karen, sentindo-se muito mais aliviada. Não gostava de começar a sua estadia naquela cidade com uma discussão com uma amiga, principalmente quando este era o seu único ano ali.O único. Aquelas palavras soavam como um sino na cabeça de Karen. Porque é que tudo tinha de dar daquela maneira? Dor e saudade eram a única coisa que sentia quando via que não havia outra razão senão partir.- Sabem o que é que eu gostava? - Diana começou um novo assunto, o que fez Karen acordar e voltar à Terra.- O quê? - interrogou Valéria.- Que ele ficasse na nossa turma.-Mas o que é que ele faria numa turma de Ciências? Ele tem imenso jeito para as Artes. Quer dizer, ele tem imenso jeito para tudo... - diz a Valéria, pois esta pensava que talvez com muito estudo fosse bióloga marinha.-Mas afinal, qual é o nome dele? - pergunta a Karen tentando chamar a atenção das amigas.- O nome dele é ...- começa Diana – OH NÃO, ELE VEM AÍ!!-Então, Ethan, o que achas em continuar o secundário nesta escola? - perguntaKoichi ao irmão mais velho que, por certo, não estava a gostar do rumo da conversa:-Por favor, quantas foras as inúmeras vezes que te disse que neste lugar tu me chamas de Rui? - pergunta o outro, plenamente irritado.-Desculpa, não era preciso chegar a tanto. Não percebo porque é que criaram uma lei tão estúpida.-Para a tua pergunta simples, uso uma resposta simples meu caro. Lei é lei. Só por sermos o que somos não podemos mudá-la. Assim fica: o meu nome é Rui e o teu Pedro. Compreendeste?-Pronto, já percebi. Que assim seja. Então, antes que me viesses com essas “mudanças de nomes”, eu estava-te a perguntar se pensas continuar o secundário.-Talvez.... - diz Ethan, pensativo.-Mas isso de ficares numa turma de Ciências não vai te prejudicar?-Porque eu havia de ficar prejudicado?-Eu sei lá. Desde quando é que tu gostas disto?-E desde quando é que tu tens alguma coisa a ver com isso?-Esquece... - murmurou Koichi, já bastante irritado com irmão. Na verdade, não o entendia. “Porque é que temos de ser tão diferentes?” - perguntava ele inúmeras vezes. Pensava nisso vezes sem conta. E não encontrava resposta. Tinham o mesmo sangue, mas poderes e mentalidades diferentes. Não eram iguais em nada...-Não achas melhor te despachares ou vais chegar atrasado à tua primeira aula? - chamava Ethan enquanto tentava acordar o irmão que mais parecia um fantasma ambulante.-Ei, ACORDA!! -Ah, sim , o que foi? - murmurou Koichi, ainda embalado nos seus pensamentos.-Vais chegar atrasado... - repetiu Ethan, pensativo.-Ah, okay... Então, até logo...- e seguiu cabisbaixo, em direcção à porta onde iria decorrer a primeira aula do dia.“Será que um dia o irei compreender?” perguntava Ethan a si próprio. Nunca o compreendera. Seria sua culpa, por não ter uma gota de amor no seu coração? Ou seria pela enorme responsabilidade que o aguardava desde que nascera? Na verdade, tudo parecia normal para pessoa como nós (eu e você. Sim, você que está sentado a ler isto), mas para ele nada era normal. Tudo era fantasia na sua vida. Nada ocorria por acaso. Tudo tinha princípio, como um novelo de lã, mas se encontrasse um nó pelo caminho, não saberia encontrar o fim. Quereria encarnar uma pessoa normal. Pois tudo o que para nós é normal, para ele é diferente, e vice-versa. Suspirou.- Bem, o que se há de fazer? - diz Ethan num sussurro. Agora que assim é, a única coisa a fazer era seguir em frente – Pensando bem, se não me despacho, quem chega atrasado à aula sou eu – e seguiu em frente, à procura da sala onde havia de ter aula, pelo meio de um grupo de adolescentes que gritavam por ele...********** -Onde? ONDE?! Não vejo nada com essas à minha frente! - gritava e pulava a Valéria, tentando vislumbrar o que se passava à sua frente.-Não sei, vi-o por um pouco e depois ele desapareceu.- Diana aos poucos se tinha juntado à Valéria e juntas já eram mais duas ao enorme grupo de raparigas histéricas que gritavam e saltavam que nem cangurus.-Meu Deus!!! - exclamou Karen, surpreendida com o que acabava de ver. “Este povo 'tá doido!” - pensava Karen, não deixando de pensar como havia gente que enloquecia com um único rapaz. Existiam tantos no mundo... Será que ele era assim tão especial como as novas amigas lhe tinham dito? “Isso é difícil. Não existe nenhum rapaz neste mundo que possa realmente compreender uma rapariga.”-OH NÃO!! ELE TÁ TÃO PERTO DE MIM! - já gritava Valéria para algo que parecia vir para Karen.-Meninas, abram alas para eu passar, okay?-Humm...não...pode ser...ele 'tá aqui...não...NÃO...AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!-gritou Karen, antes de dar um passo atrás e desmaiar.Era ele.Ah. E já erão 8:15. Tinha acabado de tocar a primeira campainha do dia... | |
| | | L-chi Admin
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Yoru, Miki e Kiseki :3
A tua personagem Nome: Tsumiko Yasabi
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Ter maio 26, 2009 9:44 pm | |
| Interessante *O*
Adoro o nome Diana >w<
Mas pois, continua?? *__* | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Ter maio 26, 2009 9:46 pm | |
| Depois do uma Lida to Ocupado no Forum mas Apost que é Sugoii! |
| | | Tadase Shugo Chara!
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Amu-chan e Ikuto-kun :3
A tua personagem Nome: Angelican Star
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua maio 27, 2009 3:52 pm | |
| Está lindo o 2º capitulo continou! | |
| | | creed Shugo Chara!
Idade : 32
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua maio 27, 2009 5:54 pm | |
| Devo concordar, o 2º capitulo me agradou muito tambem. *Aguardo o proximo*. | |
| | | Tadase Shugo Chara!
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Amu-chan e Ikuto-kun :3
A tua personagem Nome: Angelican Star
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua maio 27, 2009 5:59 pm | |
| Eu por acaso fui a pessoa que a mandou *obrigou, melhor* a inscrever-se e eu já lio inicio do 3º cap. é super cute :3 | |
| | | SenseMiki Shugo Chara!
Idade : 29 Shugo Chara favorito : É difícil escolher... A Miki tem mais a haver com o que eu quero ser...
A tua personagem Nome: Natsuko Umiko
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua maio 27, 2009 9:29 pm | |
| *-* está muito fixe! adorei! | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua maio 27, 2009 9:44 pm | |
| Cap.3 Um destino cruel -Acordaaaaa, dorminhocaaa... - chamava uma voz distante.-Ei, não a obrigues a acordar! - gritou uma outra voz para a primeira.-Mas ela 'tá a dormir há horas!-Huhh, o que se passa? Onde estou? - acordou Karen, vindo-se num quarto totalmente branco, onde as únicas cores provinham das amigas.-Tu estás na enfermaria – responde Diana.-Mas, o que se passou? - pergunta Karen, espantada com o facto de não se lembrar do que ocorrera.-Desmaiaste em frente da sala de aula. E em frente dele. Como foste capaz? Tu tens de sofrer de alguma doença rara. Desmaias em frente a pessoas bonitas. Não, espera, como é que não desmaiaste quando me viste? - já gritava Valéria, completamente assustada como se já não houvesse amanhã.- Acalma-te rapariga! - exclamou Diana, agarrando os ombros da Valéria e sacudindo-a, para que parasse de gritar – Ela apenas desmaiou. Se calhar teve uma quebra de tensão. Não quer dizer nada com o Rui...-Rui? Mas quem é o Rui?- Queres saber uma coisa? - pergunta Valéria, com cara de desentendida.-O quê?-Eu não sou de certeza! - gozou Valéria com Karen pelo que esta a tinha feito passar – Como é que foste capaz? Fizeste-nos apanhar uma enorme vergonha. Todos ficaram espantados. Até ELE ficou com a boca aberta.-Valéria, acalma-te. Ninguém morreu, 'tá tudo bem. Tranquiliza-te antes que faças asneira – Diana tentou acalmar novamente a Valéria.-Eh mulher, eu 'tou calma. Só pensei que podia corrigir os erros de certas pessoas...-Pronto, estou farta disto. Se a culpa foi minha, parabéns, acertaste! Agora não vou andar por aí a ouvir os teus lamentos! - exclama Karen, totalmente em fúria, antes de levantar-se da cama, arrumar as suas coisas e sair porta fora.-Não, Karen, espera! A culpa não foi tua! - Diana já tentava mudar as ideias de Karen, mas esta já tinha saído – Fixe, conseguiste novamente, Valéria. Arrasaste-a no primeiro dia.-Eu apenas lhe 'tava a dar uma explicação do que acontecera...-Sim ...– resmunga Diana entre dentes, sem vontade nenhuma de sair do lugar onde estava.Entretanto, Karen pensava que era “óptimo” ter amigos. “Principalmente quando são difceis de satisfazer. Eu hei-de arranjar-me sozinha. Não preciso de ninguém...”.*******
-Hoje faz um ano desde que entraste para aqui, não é verdade? - pergunta uma jovem mulher ao seu fiel servo, curvado perante ela. Com cabelos negros, olhos assustadoramente esmagadores, poderia atrair qualquer pobre homem que olhasse para ela. -Sim, mestre...Tem toda a razão...- declarava o seu fiel servo, que não podia discurdar daquela mulher.-Pois, data importante, a de hoje...Mas nada que signifique que devemos festejar agora – a misteriosa mulher tente encontrar os olhos do seu servo, em vão, pois este está a olhar fixamente para o chão - Ken, você não tem feito avanços desde há dois meses. A nossa energia diminuiu e o rei de Azuratty não tarda a encontrar-nos. Quero que envie os nossos melhores monstros para atacá-los. Assim dar-nos-ão tempo. De resto seguiremos com o plano. Pode seguir – terminou assim a mulher com o seu discurso. O seu servo, fiel como sempre, levanta-se e faz-lhe uma vénia, dizendo:-Sim mestre, farei como diz... - e saiu do enorme salão de onde se encontrava, dirigindo-se para o seu quarto na profunda e escura cave...Ken não teria tido outra vida senão esta desde há um ano. Um ano que tinha passado a adorar aquela mulher, que tudo tinha a dever-lhe. Tudo. Já nem o nome de Azuratty lhe fazia sentido. Nem tinha medo do que viria a seguir. Apenas havia uma razão para viver : LUTAR. Só. Apenas lutar. Dar a sua vida por ela. Mas morreria feliz.Pegou na sua espada longa e brilhante, que reluzia à fraca luz da vela. A espada que nascera com ele. Ela era a sua alma. Ele tratava-a como a sua melhor amiga. Aprendera daí a sua verdadeira técnica de combate: o AR. O vento, a energia que o fazia viver. Vivia apenas do ar. A sua técnica. A sua vida. Voltou a olhar para a sua espada. Na lámina havia as inicias de K.A.. Ken Azuratty. Há muito que esse nome deixara de fazer sentido na sua vida. Há um ano, era Ken Azuratty. Agora, é apenas Ken.Riu-se. Não havia mais qualquer sentido em pensar em besteiras. O que vivia agora é que era a pura realidade. Aquela mulher era a única razão pela qual o fizera vir àquele mundo – mundo para que ele era demasiado pequeno para ser explorado por um reles humano. Mas para ele não. Nada era pequeno. Mas também nada era infindável.Ken levanta-se e prepara-se para voltar ao seu trabalho. Tinha muito que fazer. Havia pessoas que precisavam ter a energia sugada...**************** O primeiro dia de aulas tinha chegado ao fim. E ao também ao fim tinha acabado o calor do sol. Agora havia suaves brisas que anunciavam a aproximação do anoitecer.E Ethan olhava o sol, pensativo. Tudas as coisas que lhe tinham acontecido hoje eram culpa dele. Tudo... Tinha entristecido o irmão, apesar disto ter sido sempre uma rotina. “Gostava de puder realmente compreende-lo. Pareço um mandão. Quem me dera dar bem com ele...” - pensou.E a imagem da rapariga chegou à sua mente. A rapariga de ontem. A mesma desse dia. A que tinha desmaiado. -Porque é que eu salvei-a? Talvez isto tudo não tivesse acontecido se eu não tivesse interferido. Agora sinto-me tão mal – reclamava para si próprio. Ela estava na mesma turma dele. E chamava-se Karen. Era ela. Sabia. Apesar de tudo...- Finalmente encontrei-te, Kitsura...Uma voz interrompeu-lhe os pensamentos. Mas Ethan conhecia esta voz. Era...-Ken, o que pensas que estás aqui a fazer? - perguntou Ethan ao recém-chegado, espantado.-Bem, não sei se sabes, mas eu também estudo aqui. E este território será meu, em breve... - respondeu Ken, despreocupado – Também tudo o que existe não passa de simples coisas à minha espera...-Pensas que é assim tão fácil?-Sim, porque tudo é canja, apenas falta tu desapareces e isto é tudo meu...Tu e a tua família estão numa presos numa teia sem fim. O vosso mundinho cheio de cor e felicidade vai estar coberto da dura realidade. O teu nome será apagado da História. Espero que fiques feliz. E agora, se me dás licençaPelo poder do vento eterno, dá-me energia para salvar aqueles que amo e o poder para destruir os infiéis ao Ar Espiral de Ar Negro! E tudo à sua volta tinha-se tornado em escuridão. Ethan sentia-se sugado pelo ataque de Ken. “Tenho de fazer alguma coisa!! Ou ele destroí tudo!” - pensou, tentando não sair do lugar onde estava, tarefa quase impossível. Mal conseguia mexer. A ventania assombrava a escola. E então tomou uma decisão ...Portal do Tempo! Voltou tudo ao normal. Ethan tinha aberto um portal que “aspirou” todo o ataque feito por Ken.- Pensas-te primeiro antes de atacares. Num verdadeiro combate não existe pensamento. Só corpo – diz Ken, tentando parecer o mais possível normal, mas na realidade estava realmente irritado – Bem, eu apenas luto com outro tipo de seres mais fortes. Por isso, vê se melhoras a tua técnica p'ra eu puder lutar mais dignamente contigo.E foi-se embora. “Ele está a aprontar alguma. Seja o que for, não é bom.” - voltou Ethan aos seus pensamentos. Sentia-se verdadeiramente mal porque tudo o que se passava à sua volta era culpa dele.-Bem, é melhor voltar para casa. Talvez eu precise de descansar depois do dia de hoje.E, concentrado, um portal abriu-se, não passando de uma estranha luz, Ethan verificou se não havia ninguém a vê-lo e entrou no dito portal, saindo do telhado da escola à qual estivera até aquela altura... | |
| | | L-chi Admin
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Yoru, Miki e Kiseki :3
A tua personagem Nome: Tsumiko Yasabi
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua maio 27, 2009 11:09 pm | |
| Sugoi na *O* Está realmente interessante a fic... espero a continuação >0<' | |
| | | Tadase Shugo Chara!
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Amu-chan e Ikuto-kun :3
A tua personagem Nome: Angelican Star
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sex maio 29, 2009 1:44 pm | |
| Está linda *.* Temos de criar uma fic juntos xD | |
| | | creed Shugo Chara!
Idade : 32
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sex maio 29, 2009 2:32 pm | |
| Gostei do capitulo. *Aguardo o proximo*. | |
| | | deia Shugo Chara!
Idade : 26
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| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sex maio 29, 2009 4:58 pm | |
| Tou anciosa do proximo... voucês têm muito talento hein?? | |
| | | Tadase Shugo Chara!
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Amu-chan e Ikuto-kun :3
A tua personagem Nome: Angelican Star
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sex maio 29, 2009 6:58 pm | |
| Humm...ela é qwue sabe xD Mas AMEI A FIC! | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
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| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Dom Jun 07, 2009 4:13 pm | |
| Cap.4(1ª parte) Preciso de falar com ele O despertador já marcava as 7:30h da manhã. Um novo dia tinha começado. Karen tinha de tomar a difícil decisão de continuar na sua cama ou levantar-se.- Karen, se não te despachas chegas atrasada! - gritou a sua mãe do fundo do corredor. Karen tentava, a todo o custo, dirigir-se à casa-de-banho, sem vontade de sair do lugar onde estava.- Sim mãe, já vou! Karen entra na casa-de-banho e começa a enxaguar a cara. Depois, olha para si. Olhos castanhos, cabelo da mesma cor, era uma rapariga comum a tantas outras que havia no mundo. Talvez fosse essa a razão pela qual ainda não tinha arranjado um namorado : não mostrava interesse a ninguém. “Não, deve haver alguém no mundo. Deve haver... Eu é que não sou capaz de mudar de atitude” - pensou, enquanto procurava a pasta de dentes. Então uma imagem veio-lhe à mente. “Ele...porque raio havia ele de estar lá? Ele é... o rapaz d'outro dia...O que faço agora? Se desmaio à frente dele, vai ser um problema.” - pensa , terrivelmente assustada, com o sucedido do dia anterior - “Pensando bem, ainda não fui a uma aula este período. Seria um problema se eu ficasse retida...”.- Karen, não te chamo mais! Despacha-te!Era verdade, tinha que se despachar. Vestiu a roupa a toda a pressa, atravessou o corredor (depois de se ter estatelado no chão umas quantas vezes), e saiu a todo o vapor, passando pela mãe, enquanto esta, alarmada, dizia:Filha, não tomas o ... pequeno-almoço – mas não valeu a pena, pois Karen já saira a correr, parecendo que tinha um foguetão espetado no traseiro – Aiaiai, este miúda não muda nada...Os primeiros raios do sol despontavam pela janela adentro, acordando alguém profundamente adormecido. Levantou-se da sua cama de seda e dirigiu-se para a casa de banho, que francamente, era só atravessar o quarto. O quarto estava cheio de luz e de cor. Em vez de um quarto normal, de adolescente, tinha três vezes o seu tamanho.De certeza que pensariam que o quarto seria o de um príncipe, e estariam crtos. Aquele quarto era apenas uma das muitas divisões do palácio da família real : a Família Kitsura.- Mano! Ethan! Ainda bem que estás acordado! - exclamou a sua irmã mais nova, entrando pelo quarto do seu rmão mais velho. Chamava-se Suzuka e tinha 12 anos. Para dizer a verdade, adorava o seu irmão, sendo este o seu melhor amigo desde sempre.-Não devias estar já preparada para ir para a escola?- Contigo por perto não preciso de me preocupar... Certo?-Pois... Mas mesmo assim... Acho que é melhor arranjares-te - Ethan começou a enxotar a irmãzinha do seu quarto. Esta, porém, não se deu por vencida e perguntou-lhe:- Ontem estavas muito estranho desde que chegaste a casa. O que se passou?Ethan ficou paralisado. Não podia preocupar a irmã com aquilo que tinha acontecido entre ele e o Ken.. Seria demasiado doloroso para Suzuka. Logo ela que odiava lutas...-Conheceste alguém como nós? - interroga Suzuka, sobrepondo-se sobre “aquilo” que eles eram... - É um rapaz ou rapariga? Qual é o poder dele? Diz-me! Vá lá...- Eu acho que estás a fazer perguntas a mais...Devias já estar pronta...-Ethan agarra a irmã pelo ombros e põe-la no lado de fora da porta.-Pronto, já percebi que não queres falar. Mas quero saber depois se é uma fada ou não...Ouviste?! - berrava Suzuka do outro lado, que se ouvia em todo o corredor.“Pronto, hoje vai ser um dia para esquecer. Pressinto-o...” - pensava Ethan, enquanto se vestia e se preparava para descer, já que o tempo que a irmã a tinha feiro gastar tinha todo ido pelo ralo abaixo - “Espera, ela talvez tenha razão. Eu sentia que tinha conhecido uma fada ontem. Mas em que sentido? Bolas, esqueci-me...”- pensava, enquanto descia as escadas e se dirigia para o salão de jantar, de onde se sentia o cheiro de panquecas acabadas de fazer...***************************** Novamente perdida. Pronto, talvez tivesse ganho o recorde de confusões da época. Em vez de estar no último piso, encontrava-se no rés do chão e com a barriga a dar horas.“Se tivesse tomado o pequeno-almoço... Agora 'tou a morrer de fome! Parece que vou ter de esperar até à hora do almoço...Até aí o meu estômago fica a buzinar...” - pensava tristemente Karen, embalada pelos ruídos do seu estômago - “Bem, mais vale tentar agora do que nunca...Irei chegar à sala 322 nem que atropele essa gente toda!” - destemida no seu caminho, Karen deslocou-se o mais rápido possível para onde teria aula.“Afinal, não deve ser assim tão dificil...Até ontem fiz o mesmo percurso...Só que não dei por isso...Aiaiai, sou uma desgraçada sem futuro...” - pensou, enquanto tentava passar por entre uns “grandões” do 12º ano - “Pelo menos estes comem Danoninho diariamente...Ai, não posso pensar em comida, ENLOQUEÇO!! Pronto, acalma, tenho de aguentar até à hora de almoço, vai passar depressa, acho eu...”.- Olha, vou-te contar uma cena muito engraçada que aconteceu ontem – sobrespôs-se uma voz às restantes. Uma voz tão familiar, tão meiga. Curiosa, Karen vira-se e...VALÉRIA...“O não, nunca cheguei a falar com ela depois daquilo de ontem. O que faço agora? Não posso chegar simplesmente ao pé dela e dizer (Olá Valéria, tudo bem depois daquilo que se passou na enfermaria?). O que faço agora?” - remoída nos seus pensamentos, Karen tentava arranjar forma de a “ex”-amiga não dar por ela. Valéria, porém, passou sem reparar, ou então, finjiu não ver que ela estava lá.“Ufaa, safei-me desta. Acho que não conseguia olhar para ela depois de ontem. O problema é que somos da mesma turma...Será que a culpa é toda minha?” - interrogava a si própria, culpando-se por tudo que a tinha feito passar. Depois do ocorrido na enfermaria, achava-se triste por ter sido tão egoísta. A Diana e a Valéria eram as suas primeiras amigas naquela cidade. E deixou-as para trás devido ao seu egoísmo. Mas aquele rapaz...Fora ele que tinha deixado a sua vida naquele estado. Estava feliz por ele a ter salvo naquele dia, mas agora...Sentia-se triste por o ter conhecido. “E seu volto a desmaiar em frente dele? Vai ser um problema que não conseguirei controlar” - desesperada, não chegou a ouvir o toque que anunciava o início da primeira aula da manhã. Todos os presentes no corredor iam para as suas salas de aulas, menos ela. As imagens bailavam na sua cabeça. Nada existia à sua volta. Não ouvia as correrias dos alunos mais atrasados que tentavam chegar a tempo.Estaria hipnotizada? “O que se passa?! Não consigo mexer-me! Porque é que não consigo ver nada?! O que está a acontecer-me?!!”. O desespero e as imagens acumulavam-se. A escuridão não tinha fim. O que num momento eram as cores das paredes do corredor, agora era uma noite escura sem luar. Tentava gritar e não conseguia. A sua voz não saía...E de repente...Um leve toque. Um sussuro quente. E fez-se luz...Voltara tudo ao normal. - Está tudo bem contigo? - Karen virou-se e uma miúda que não poderia ser mais velha do que ela estava lá. Ela...tinha-a...salvo...da escuridão. “Como é que ela...fez aquilo?”.- O que se passou? - Karen encontrava-se cada vez mais confusa.-Parecia que estavas a dormir em pé, só isso – respondeu a rapariga. Sim, só podia ser ela. Era a mesma voz que Karen ouvira na escuridão. Aquela voz quente acalmou-a – Oh não, olha as horas!! Já tou atrasada – exclamou a rapariga, e desapareceu no longo corredor.Espantada, Karen estica o braço e olha para o seu relógio - “Incrivelmente, ela tem razão...Eu acho que também 'tou atrasada. Pois, estou mesmo, ATRASADA!!!” - e correu esboferida pelo corredor fora, quase vazio.Por sorte, o professor ainda não tinha chegado. “Ufa, finalmente um pouco de sorte no dia de hoje. Só espero que haja mais! Ah, mas, ainda não pensei como ia reagir se visse a Valéria. Sou tão estúpida!!! Perdi todo o meu tempo que tinha para pensar.”Karen sentiu um olhar prenetrante a observá-la. “Será que...” - e virou-se. Olhou para Valéria. Não, não era ela. Reparou no grupo de raparigas e rapazes que estava à sua direita. Ninguém parecia prestar atenção nela. “Estou a enloquecer ou quê? Hoje sinto tudo e mais alguma coisa...” - e, abanando a cabeça, olhou mais atentamente para um canto afastado da confusão. O seu olhar castanho cruzou-se com um azul intenso. Um azul familiar...Ele. Novamente. Ele estava sentado naquele banco, refugiado no seu canto.O coração de Karen já batia a mil à hora - “Não, controla-te. Eu não quero que aconteça o mesmo de ontem...Porque é que isto está a acontecer? Porquê?!” - o seu olhar encontrava-se mais fixado do que nunca. Ele levantou-se. Mas não se aproximava dela. Seguia para outra direcção. A sala de aula. Karen acompanhava-o com o olhar. Ele entrou na mesma sala que ela teria aula. E então Karen parou de fixá-lo e pensou para si mesma - “Aquela é a sala que eu ia ter aula. Ou seja, se ele entrou nela, quer dizer que...'TAMOS NA MESMA TURMA! NÃO!!!” - espantada, Karen cambaleou, porém, não desmaiou como no dia anterior. Abanou com a cabeça várias vezes e seguiu para a dita (ou maldita) sala que a esperava. Mas já se esquecera que não tinha tomado o pequeno-almoço e que o seu estômago buzinava como um automóvel...Comentem e BOA LEITURA! | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qui Jun 11, 2009 2:52 pm | |
| Cap.4 (2ª parte) Preciso de falar com ele Bem, podemos dizer que acabr o período da manhã com Fisico-Quimíca não era nada agradável, principalmente quando a professora tinha uma paranóia qualquer por gritar que nem uma doida para qualquer infeliz que se mexesse ou fizesse qualquer outro movimento não identificável dentro de uma sala de aula.Hirto que nem uma estátua, Koichi tentava acompanhar uma aula tão secante como um copo de água vazio. Se alguém lhe dissesse que metade da turma já se encontrava em pleno sono, ele acreditaria, pois era algo que lhe apetecia muito fazer. Se ao menos a hora de almoço chegasse depressa...Pelo menos sairia daquele pleno inferno.“O que me dá menos prazer é uma aula de apresentações. Pelo menos alguém podia-lhe selar-lhe a boca com fita-cola?!” - pensava, angustiado com o azar de lhe ter calhado uma professora daquelas.Soou um toque. O chamado “toque do paraíso” para aqueles que estavam na mesma ou pior situação que ele. O toque do final das aulas da manhã. Começo da hora de almoço. Pelo menos, havia uma pessoa que também aguardava a hora do almoço ansiosamente.Pois, a Karen. Ela já se sentia “amaldiçoada” pelo diabo desde que entrara na “maldita” sala de aula. Toda a manhã sentu pelo menos alguém a olhá-la fixamente. Um olhar cortante. Tentou não olhá-lo novamente, mas...era muito difícil. “É incrível como eu me senti mal toda a manhã com ele a olhar para mim. Ele é tão estranho. O que é que ele quer de mim?” - remoía Karen, tentando pereceber a razão. Hoje ela soube imensa coisa sobre ele, como o nome : Rui. Mas isso não era o suficiente para que ele parecesse uma pessoa como todas as outras.Sozinha, vagueava pelo corredor, que inesperadamente, tinha entrado. Sentia-se perdida. Mas não quis voltar por onde entrou. Quis seguir sempre em frente. De repente parou. Uma porta chamou-lhe a atenção. Dizia “Sala de Piano”. Pela janela observou que era verdade. Estava lá um piano e não havia ninguém.“Será que devo entrar?” - perguntou a si própria. Sabia que não devia, mas dava-lhe um enorme desejo arriscar. E arriscou.A sala estava praticamente vazia. Apenas num canto via-se um piano vertical e um banquinho. “Não deve ser utilizada há muito tempo” -pensou, reparando no pó que se acumulava no topo do piano. “Bem, acho que ninguém se importa se tocar um pouco.” Sem pensar duas vezes, sentou no banco e abriu a caixa onde estava o teclado. Não havia qualquer anormalidade com ele.- Como é que esta gente deixou um piano tão bom neste estado – disse, espirrando logo de seguida – Pelo menos podiam fazer a limpeza mais vezes.E então lembrou-se das aulas de piano que tinha quando era criança. Infelizmente, fora só um ano. Pelos menos aprendera alguma coisa lá. Apesar de ser apenas uma criança nessa altura, tinha aprendido a verdadeira sonoridade de um piano.https://www.youtube.com/watch?v=5HdCL2NUBJ4 A música soava-lhe muito bem. Trazia-lhe tantas recordações. Tantos momentos felizes. Foi com tristeza e desilusão que deixara a música para mudar de cidade. Queria voltar à criança que sempre fora. Descobrir um novo começo sem fim. Não voltar a perder amigos.“Sonhos estúpidos” - os seus dedos tocavam por si próprios, pois a sua mente já não se preocupava com isso. Pensava como a sua vida teria sido muito melhor se tivesse nascido na família certa. Seria aquele o seu destino? Tinha de sofrer daquela maneira até ter idade para escolher como seria a sua vida?A música acabou. E o seu pensamento também. Afinal tudo tinha fim. Nada era eterno.- Tu tocas...muito bem! - exclamou uma voz vinda da porta. Espantada, Karen levantou-se do banquinho e, sem saber para onde virar, olhava boquiaberta para a recém-chegada. Não era nada mais, nada menos que a miúda que a tinha salvo naquela manhã.- Mas tu não és...aquela rapariga que parecia tar a dormir em pé no meio do corredor?!“Ela acha que eu ando a sonhar acordada em qualquer canto?! O que aconteceu foi só vez sem exemplo!” - pensou, surpreendida com o facto de aquela rapariga a ter tratado daquela maneira – Achas que eu estava com cara de sono?!- Bem, eu acho que nunca cheguei a reparar! - declarou, esboçando o mais radiante sorriso que Karen tinha visto em toda a sua vida.Pela primeira vez, Karen reparou como a recém-chegada era. Devia ter mais ou menos a sua altura, a sua cara era tão rechonchuda e as bochechas, vermelhinhas como duas maçãs maduras. Apetecia-lhe apertá-las, abraçá-la e atirar a pobre da rapariga contra a parede. O seu cabelo era-lhe familiar : um longo loiro e os olhos azuis. “Será que ela é irmã do Rui? Se não são, pelo menos são parecidos...” - pensou Karen, lembrando-se como podia haver outra pessoa na escola que fizesse parecer o Rui.- Passa-se alguma coisa? - com olhos que demonstravam preocupação, a miúda tentava parecer calma e serena pelos olhos que a observavam.- Oh, não é nada. Ah, e o meu nome é Karen.- Desculpa, eu sou tão “cabeça no ar” que até me esqueci de me apresentar. Eu sou a Ana Luísa. Humm, será que te importas se eu tocar um pouco de piano?- O quê? 'Tás à vontade, eu é que nunca deveria ter entrado aqui!A Ana Luísa parecia deslumbrada quando se sentou no banquinho. Examinava cuidadosamente cada tecla, como se fosse uma pequena criança que ainda não sabia o que era aquela coisa. https://www.youtube.com/watch?v=MMPAnlc8k0U&feature=related Os seus dedos tocaram a primeira nota da melodia, que se prolongou por toda a sala. A melodia continuou.“Não é possível, ela toca de uma forma tão diferente...Parece tão angelical!” - Karen sentia-se embalada pela música. Era tão suave... - ”Onde é que ela aprendeu isto? Ela é uma verdadeira pro!”Infelizmente, a música acabou. Com um belo final.-Desculpa, acho que acabei por excitar-me...-disse, enquanto saía timidamente do banco.- O que andas a dizer? Tu tocas maravilhosamente! E olha que não 'tou a exagerar!- Achas mesmo? É que eu me esqueço de tudo quando estou a tocar...e dá-me vergonha no final porque não sei se toquei bem...Naquele momento soou o toque que anunciava o início das aulas da tarde.-Acho que tenho de ir agora...- anunciou tristemente a Ana Luísa que, aparentemente não queria ir para a aula.-Também eu – concordou Karen, enquanto agarrava as suas coisas – Bem, vemo-nos por aí...-Sim, havemos de voltar a encontrarmo-nos – dizia Ana Luísa enquanto saía da sala e cada uma delas seguia o seu caminho.*********************** Chegou o final do dia. Enquanto todos os alunos se deslocavam para o portão, Karen ficou. Tinha de falar com o Rui sobre algo que a atromentava.Aquela última aula tinha sido de arrepios. Passara a aula toda tentando se desviar dos seus olhares cortantes que pareciam não significar nada.Já estava à espera e ele não se dignava a aparecer. Também ela não achava ter coragem para falar um assunto tão importante com ele já que ela se sentia mal perto dele.“Mesmo assim, há-de se fazer esforços. Vou falar com ele custe o que custar!” - e, seguindo o exemplo de todos os outros alunos, andou até ao portão e saiu. Iria esperar por ele no outro lado.Esperou, esperou e nada. O tempo parecia anunciar brevemente o pôr-do-sol e era a única pessoa presente no espaço. Sozinha. Já lhe apetecia desistir e voltar para casa. Ou então ele já tinha saído e Karen não tinha reparado. - “Não! Assegurei-me que saia primeiro que ele e nunca mais o vi. Ele ainda tem de estar lá dentro.”Uma sombra, sorrateira, via-se ao longe. Saiu pelo portão. Parecia que não queria que alguém desse pela sua saída.Karen, quase sem esperanças, olhou uma última vez. E admirou-se. Era ELE. Estava já saindo da escola e parecia seguir o seu caminho.“Oh não, tenho de falar com ele. Tem de ser hoje. Okay, recompõe-te e faz um sorriso!”- e seguiu-o pelo caminho fora. O problema é que não fora capaz de chmá-lo. Seguiu-o sempre. Rui também parecia não lhe dar atenção. Se calhar nem sabia que esta o seguia. E continuou.Karen ia-se arrependendo cada vez mais que viravam de esquina. “Se ele está à minha frente, porque é que eu, simplestemente, não grito por ele? Estou p'ra aqui a seguir o pobre rapaz quando quero ter uma conversa séria com ele!”.Mas continuou. Iam andando, andando...Karen não parava de segui-lo, e este também não se dignava a olhar para trás.Até que parou. Mas não reparou nela. Olhou para esquerda, para a direita. Virou à sua esquerda.“Será que vai ser agora?!” Não posso sair daqui sem falar com ele!” - e, tentando ganhar coragem, avançou para a direcção que ele tinha tomado.E parou. Algo a fez ficar com medo. A única coisa que via à sua frente era ele. E nada mais. A estrada não continuava.Rui estava à BEIRA DE UM PRECIPÍCIO. “Não, ele não vai fazer o que eu penso que ele vai fazer. Ele simplesmente vai voltar para trás e continuar. Certo?” Errado. Isso não aconteceu. Rui permanecia ali. Olhava o mar lá em baixo. Estava calmo. E foi aí que aconteceu o pior. Rui, inesperadamente, ATIROU-SE! Numa fracção de segundo, ele já não estava lá.- O QUÊ?!! - Karen gritava a plenos pulmões. Não acreditava naquilo que os seus olhos viam. Rui tinha-se atirado pelo precipício por vontade própria. - Rui...RUI!! - Karen continuava de olhos fixos no final da ribanceira, mas não via nada dele - “Oh não, o que faço agora?!”Seria isto um suicídio e o início de algo que mudaria para sempre a sua vida?! | |
| | | Tadase Shugo Chara!
Idade : 28 Shugo Chara favorito : Amu-chan e Ikuto-kun :3
A tua personagem Nome: Angelican Star
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qui Jun 11, 2009 3:55 pm | |
| Wow! Está lindo! CONTINUA *.* | |
| | | creed Shugo Chara!
Idade : 32
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qui Jun 11, 2009 9:41 pm | |
| Parte 2 bem sugoi xD. *Gostei do video*. | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Dom Jun 14, 2009 6:11 pm | |
| Cap.5 (1ª parte) O medalhão e a Vida Os seus olhos continuavam perdidos naquela terrível imagem. “O que se passou aqui?! Ele não pode ter feito aquilo.” - quanto mais pensava nisso, menos Karen acreditava no ocorrido. Teria ele realmente se atirado pelo precipício? Ou uma ilusão? -” Não pode ser! Ninguém se atiraria de algo com esta altura sem uma razão. O que faço agora? Devo chamar alguém?” - pensou, enquanto tentava vislumbrar alguma coisa no fim do precipício. Havia uma pequena praia de areia, onde o mar, silencioso, batia contra as rochas. Mas não havia ninguém. Nem rasto de sangue - “Assustador. Será que não aconteceu nada de verdade e o que aconteceu foi só um sonho?” .- beliscou-se. Não era verdade. Mesmo verdade?O pôr-do-sol estava perto de terminar. Não havia ninguém por perto. “Será que...eu deva ver o que se passa? Não. Se eu me atirasse, o máximo que me poderia acontecer era morrer. “Mas...não posso deixar isso assim...Ele salvou-me no outro dia. Tenho de reetribuir. Tenho de...saltar!” Sem pensar duas vezes, Karen atirou as suas coisas para o chão, respirou fundo e, fechando os olhos com medo, atirou-se do penhasco abaixo. Certamente estaria doida. Ninguém no seu perfeito juízo faria o mesmo que ela fez. Ela, que pensava que o Rui era um louco por ter feito o que fez, tinha seguido o seu exemplo. Mas para ajudá-lo. Apenas para reetribuir.Esperava sentir uma grande dor quando alcançasse o fim, mas isso não aconteceu. Sentiu cair sobre uma enorme almofada, ou sobre algo insuflável. Abriu os olhos. Não havia nada por baixo de si, mas sentia algo sólido. Algo fofo. E confortável.“ Mas...aonde estou eu? Caí, e depois? O que é exactamente isto?” - pôs-se em pé com dificuldade, tentando se equilibrar por cima daquele “objecto”, que inesperadamente, se começou a mexer.Sem dar por isso, Karen cai de cara na areia, que não era nada fofa ou confortável. - “Agora sim...doeu”- e levantou-se com a cara coberta de areia - “O que se passa? Ele devia estar aqui, certo?”Por mais que procurasse, não havia ninguém por perto. Como se ele não se tivesse atirado. Estaria Karen doida e a imagem que vira era só ilusão? “ Boa, agora enloqueci! Como vou sair daqui?! Não posso telefonar porque deixei o meu telemóvel lá em cima...O que faço agora?!” - sentiu-se aterrorizada. Não tinha outra forma de subir. Mas lá no fundo sentiu que o que vira era verdade. Ele tinha de estar ainda por ali... - “Será que...o mar o arrastou?!” - pensou, enquanto olhava para as pequeninas ondas que batiam contra as rochas. A brisa amena esta a esgotar-se. O pôr-do-sol estava a terminar...e tinha de voltar para casa. Tudo o que acontecera não podia passar de um mal-entendido. Uma simples ilusão que a levou a pensar coisas erradas e agora...estragar tudo...Sentiu um ruído terrível. Um barulho inesperado que a fez saltar e assustar-se. Virou-se. Não havia nada atrás de si - “Mas...o que foi isto. Apesar de ver coisas, ainda as ouço? Certamente estou doida...”.Um segundo grunhido. Tinha a certeza – vinha detrás de si. Mas não via nada que pudesse fazer esse barulho.Sentiu alguma coisa agarrar-lhe a cintura e levantá-la no ar. Mas não havia lá nada. Parecia ser algo...pegajoso e invisível.“ Meu Deus, o que 'tá a acontecer?!! O que é isto que me está a agarrar?!”.Aquela coisa sólida apertava-a cada vez mais. Karen sentia um enorme aperto na barriga, depois no peito, o que a fez sufocar. Não conseguia falar, muito menos pedir socorro. Sentiu que ia desmaiar. Ou morrer. Aquela coisa não a largava. E levantava-a cada vez mais alto.O vento pareceu querer levantar. Mudou de rumo. E pareceu querer atacar aquela coisa que a levantava no ar. Mas Karen estava mais e mais sufocada. Já não conseguia respirar. Até que...Se libertou. Não sentiu mais nada. Apenas a respiração que tanto precisou naquele momento.Mas não tinha desmaiado. Ainda se sentia viva. Mas estava completamente dolorida. O único movimento que conseguiu fazer foi com a cabeça. Olhou ligeiramente para cima. Havia alguém ali. Uma sombra que lhe fazia lembrar uma pessoa. Mas não conseguiu ver quem era. A sua cabeça sentiu-se pesada. Não aguentou mais. As pálpebras pesavam-lhe. Aliás, todo o corpo parecia pesar toneladas.Não sentiu mais nada desde então.Comentem e BOA LEITURA!! | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Qua Jun 17, 2009 4:57 pm | |
| Cap.5 (2ª parte) O medalhão e a Vida - Onde é que ela está?! - corria, desalmadamente pela casa, uma mulher, que tentava, a todo o custo, telefonar para a filha, que não dava sinais de vida à muito tempo – Ele não atende...Zé, temos de fazer alguma coisa! - exclamou para o marido que, calmamente, lia o jornal sentado na sua poltrona favorita. - Porque estás tão preocupada, mulher?!! A miúda deve estar bem, ela sabe desenrascar-se sozinha... - Aí é que tu te enganas. Ela NÃO SABE desenrascar-se sozinha! Ela mal conhece este sítio! Sabe-se lá se ela está no outro lado da ilha...sozinha...sem um mapa... - E porque havia ela de levar um mapa? - resmungava o marido, tentando se concentrar na leitura de algo que parecia não ter interesse – Já agora compravas um GPS e instalavas no traseiro dela. - Se o instalasse no rabo, ela tinha de virar totalmente a cabeça p'ra ver, não achas?! Ainda por cima, achas que ela tem cara de automóvel? Eu nunca a vi com um volante na mão! - exclamou, enquanto tentava fazer um décimo telefonema para a filha – Além disso, não te lembras quando fomos fazer compras a Coimbra e eu tive de levar um mapa? Ninguém morreu por causa disso! - Pois, mas a minha confiança foi-se... - murmurava o marido, sem vontade que a esposa ouvisse o seu comentário – Nessa altura, andavas com o mapa colado na testa a tentavas obrigá-lo a dizer-te o caminho. Depois, além de termos perdido o autocarro para a Baixa, ainda foste espetar-te num buraco da Construção Civil, lembraste? - Sim, perfeitamente. Quando cheguei a casa demorei duas horas só para tirar o cimento da cara! E nem imaginas o quanto foi para tirar do cabelo! - O resto da noite...- levantou-se e foi arrumar o jornal na mesinha que estava à sua frente e voltou a sentar-se. Olhou para a mulher e reparou que esta tremia como gelatina – Acalma-te, ela há-de estar bem! De certeza que sim... - Pois, mas não tens essa certeza, o que é muito mau! -E que tal sentares-te AQUI e esperares? - Achas-me com cara de quem vai p'ra sala de espera? A Karen neste momento deve estar...algures por aí e nós aqui sentados, à espera! - Mas porque é que ela não atende o telemóvel? A Karen normalmente não faria isso! A não ser que tivesse uma razão, como se ela o tivesse perdido... - E só agora é que Vossa Excelência decide puxar um pouco desses miolos! Era isso que eu estava a pensar! - Então porque é que estiveste a tentar telefonar para ela este tempo todo? - Acho que nunca ouviste falar em “certezas”, pois não? - esboferida, a mulher agarrou no seu casaco e nas chaves. Pensava que se procurasse, iria achá-la – Olha, já que vocemessê não sai desse sofá, vou eu à procura dela. - Hum, okay, mas não te esqueças de voltar cedo! É que ainda tens de fazer o jantar e eu 'tou a morrer de fome! - gritava, enquanto a mulher fechava a porta como um trovão. Dando um suspiro de alívio, o marido atirou-se para a poltrona e exclamou : - Sofá doce sofá, aqui vou eu!! Infelizmente, havia alguém que não tinha essa sorte. O ar frio da noite estava a se aproximar, a escuridão a se instalar, o que significava que iria ser mais difícil achar a filha.
Entretanto, havia alguém se encontrava ainda profundamente adormecido... Quem adivinha quem é que estava a dormir, ganha 10 waflees! | |
| | | creed Shugo Chara!
Idade : 32
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sex Jun 19, 2009 10:49 pm | |
| Estou na parte 1 ainda devido a minha ausencia, mas estou a gostar. | |
| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sáb Jun 27, 2009 1:52 pm | |
| Cap.5 (3ª parte) O medalhão e a Vida Sentia um calor. Quente como uma chama, mas ainda não tinha força ou vontade suficiente para abrir os olhos, levantar-se e tentar perceber o que se tinha passado. De olhos fechados, Karen tentava “recolher” os restos das suas últimas memórias. Nada fazia sentido: a ilusão, o “ataque invisível” e aquela sombra... parecia uma pessoa...seria o Rui que estava ali? Será que era tudo verdade?! “Mas...como é que ele não morreu?! Ou era outra pessoa?!...” - as dúvidas enchiam a sua cabeça, dúvidas essas que não faziam sentido. No entanto, ainda estava a “dormir”, pois não conseguia encontrar forças para sair dali. Ainda sentia dores devido ao “aperto”, a respiração, ofegante, dificultava a circular. - Não vale a pena fingires, eu sei que estás acordada... - exclamou uma voz que a assustou. Uma voz impercebtível devido ao eco. Essa voz fora o suficiente p'ra Karen voltar à realidade. Com dificuldade, foi-se sentando, mas o duro chão ia dificultando as coisas. Até que abriu os olhos. No princípio, não viu nada devido à claridade, mas lentamente foi-se habituando à luz. Era uma chama que irradiava as paredes irregulares que faziam lembrar uma caverna, pelo menos das pequenas. Finalmente, Karen dignou-se a procurar o “dono da voz”. Pois sabia que este tinha de existir. Ou seria igual àquela coisa que a deixara naquele estado?! Até que encontrou. Ele estava exactamente ao seu lado, mas apenas via as suas costas. Era como se ele não quisesse mostrar a sua cara. - Quem és tu? - o eco levou estas palavras por toda a caverna, mas o silêncio continuou a reinar. O homem não se mexeu, mas passados segundos voltou a falar: - Porque perguntas isso agora? Não era por mim que quase morreste?!! Estavas à minha procura, não era verdade? Não precisavas de te teres atirado... Karen espantou-se com estas palavras vindas de uma voz tão fria. Não esperava este tipo de reacção, principalmente por quem a tinha salvo. - Rui? És...tu?! - Porque é que agora me estás a tratar pelo nome?! PORQUÊ?!! Eu sempre fui uma besta desde o início. Deixei-te naquele estado...e quase morreste agora...por minha causa! - Rui mostrava uma pura raiva pela sua voz, mas continuava sem mostrar a sua face. - O que estás a dizer? A culpa não foi tua...e eu não morri, estou bem. Vês?! - e levantou-se num salto, tentando se aguentar em pé, mas rapidamente cambaleou. E também rapidamente se sentiu agarrada. Sentia uma respiração ofegante e quente, como o fogo que iluminava a gruta, mas que ia diminuindo. - Porquê?...- murmurou – Porque arriscaste a tua vida daquela maneira?! - Porque tu também me salvaste... Rui deixou aquele abraço quente. Mas os seus olhos continuavam esbulhados em direcção aos de Karen. Mas já não eram o mesmo azul intenso. Eram...negros...como a profunda escuridão que tinha visto aquela manhã. Já não era o mesmo daquele dia. Já não parecia tão forte. Ou pelo menos ele não era ELE. Ouviu sons. Os mesmos grunhidos que tinha sentido, mas não sabia há quanto tempo. Mas não cessavam. - O que é isto?! - perguntou, sobrepondo a sua voz. - Um Mizupood. Eles gostam muito de ficar por aqui. - Espera...um Mizu quê?! O que é isso?! - Um Mizupood. E é algo que não posso te posso contar agora – disse, enquanto se deslocava para a entrada da caverna – É melhor esperares aqui, enquanto eu vou tratar d'umas coisas. Depois volto p'ra apagar a tua memória...- e saiu a correr. - Espera. O que é isso de “apagares a minha memória”?! Volta aqui! - gritou, mas não teve coragem para sair atrás dele. Quis obedecê-lo, apesar de não ter percebido metade do que lhe tinha acontecido...
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| | | Karen_95 Shugo Chara!
Idade : 29
A tua personagem Nome:
| Assunto: Re: Fic : Fairy Tales - O início Sáb Ago 29, 2009 3:27 pm | |
| Nunca mais comentaram, que mau...! :'( | |
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