Karma

Mesmo à frente da entrada da escola eu estava lá, a ver tudo, a sentir tudo, a cheirar tudo, a ficar estática com tudo. Morte subtil acontece quando menos se espera, aquela, estava bem planeada, desde que o clube fora formado quando uma rapariga e um rapaz decidiram que a morte era a única chave que podia abrir a porta dos problemas.

-Vamos então a isso Sagami?


-Sim Yoshimi.
Sugadores de sangue. Não, predadores. Desde que formaram o grupo, as pessoas em desespero começaram a ser muitas e a entrarem no tal grupo chamado grupo suicídio. Perguntei-me o porque de eles se suicidarem e porque a única chave para a porta do alívio, perguntei a todos do grupo, todos eles deram-me uma gargalhada como se fosse uma pergunta estúpida a qual todos sabiam a resposta e como se o caso fosse completamente normal.

-Hei! Sagami, já que estamos os dois em desespero, que tal juntar-mos mais umas pessoas como
nós e suicidarmo-nos no edifício da escola?
Um sorriso aparentou aparecer na cara dela.

-Tens razão, e, morremos todos juntos. E juntos seremos um só!
Um orgulho apareceu na sua face também. E assim se fez o clube suicídio. Quando deram por si o clube estava suficientemente grande para poder morrer, os directores do clube, Sagami e Yoshimi, decidiram que uma pessoa deveria ficar a tomar o clube e por aí fora, então decidiram que a minha melhor amiga deveria ser a melhor. Kansei Ryuka. Uma das raparigas mais desesperadas no clube, também conhecida como a minha melhor amiga.

-RYUKA! O que é que tens em mente?! – Gritava eu para ela para parar de se cortar.

-Está tudo bem Michiyo... Eu vou ficar bem... – Continuava-se a cortar e a falar cada vez mais com uma voz quase com muito esforço de falar.

-Não, não vai! Podes parar com isso?! Por favor, tens de me ouvir Ryuka, se continuares assim o teu pai...! – Parava para reflectir aquilo que ia dizer, pensando que a mãe dela teria se suicidado quando a deu à luz, fazendo-o infeliz sem querer saber da filha.

-O meu pai o que? O meu pai não quereria saber de mim mesmo se eu tivesse a morrer à frente dele.

-Ele talvez não, mas eu sim... Eu teria saudades tuas se morresses. És a única pessoa importante neste mundo para mim Ryuka...

-Mas eu não teria, somos as duas iguais, faz de nós uma parte diferente, tu és órfã e eu vou morrer! Michiyo! Não vês?! O mundo está à nossa espera para ir-mos para o céu! Até Deus está à nossa espera, tu é que não consegues lidar com isso...

-Ryuka, já não dizes coisas com anexo nenhum, RYUKA! Viste no que é que eles te tornaram?! RYUKA! RYUKA!

-AHAHAHAHAHAHAAHAH! Eu adoro-os! Eu adoro a Yoshimi-sama e o Sagami-sama!
Sai dali o mais que pude, dei por mim, o dia seguinte tinha chegado, e tinha chegado também à escola, ao ano exacto, ao mês exacto, ao dia da semana exacto, ao dia exacto, à hora exacta, ao minuto exacto e ao segundo exacto, em que todos eles saltaram do edifício da escola, quando deu por mim tinha já sangue nas pernas e até no uniforme. Um banho de sangue levou muitas das pessoas que ali paravam, incluindo eu. Vi corpos torcidos e esmagados, vi olhos a saíram das órbitas, vi tripas a saírem das bocas, vi então o desespero.

-Deus... do... Céu...

Foi então que os gritos do desespero apareceram, muitas raparigas gritavam, rapazes fugiam dali com raparigas à procura de uma ajuda daquilo, apenas eu fiquei ali a ver os dois presidentes mesmo aos meus pés do tal grupo.

-Sagami e Yoshimi...

Mesmo naquele banho de sangue, pareciam, felizes? Um sorriso estava em cada uma das caras deles os dois, seria mesmo isto que procuravam? Felicidade pela morte? Apercebi-me duas semanas depois daquele acidente que era agora Ryuka a liderar o grupo, fora agora ela a decidir a morte, o tempo, a hora, o minuto, e o segundo. Como poderia eu agora fazer alguma coisa se a Yoshimi se tinha apoderado dela, Ryuka já não era ela, só faltava encontrar um rapaz tanto como ela a esse rapaz se tornar no Sagami.

-“Ah! Moshi, Moshi?” – Falava pelo telemóvel um rapaz a conversar comigo.

-Asano, eu queria a tua ajuda. Achas que me poderias ajudar?

-“Depende da ajuda que queres. Diz então Michiyo.”

-Como viste na escola, aquilo não seria um acto assim sem mais nem menos da Yoshimi e do
Sagami. E agora temo a Ryuka. O que achas que ela poderá fazer?

-“Ah, sim! Isso da escola. Quanto à tua melhor amiga não sei, mas se eu fosse o Sagami ou a Yoshimi na pela da Ryuka, mutuamente suicidava-me num lugar onde teriam muitas pessoas.”

-Porque num lugar vistoso?

-“Porque eu já fui namorado da Yoshimi e sei daquilo que ela gosta, e suicídio na escola era um lugar vistoso, e de manhã porque as pessoas chegavam e ficavam a olhar para eles.”

-Então será que a Yoshi--- Quer dizer Ryuka, vai-se suicidar com o Nakamura num sítio onde muitas pessoas os poderão ver?

-“Muito provavelmente sim. E temos de chegar ao fundo da questão e saber o porque disto.”

-Tens razão, temos 2 semanas sem aulas, podemos aproveita-las antes que se acabem.

-“Sim, então amanhã às 8:00 horas encontramo-nos na entrada da escola?”

-Sim, até amanhã.

-“Até amanhã.”

Desligava o telemóvel enquanto via uma sombra de outra casa com uma faca na mão e uma mulher com mamas muito grandes a enforca-lo. Lembrando-me que a mão de Yoshimi era assim fisicamente, mas não gastaria a minha mente por hoje de perguntas parvas, e guardarias para outro dia. Deitava-me então na cama a pensar como poderia parar aquilo tudo com a ajuda do Asano.

2º Parte – Clube do Desespero

-Já são 8:00 horas e o Asano ainda não chegou...


Já se faziam horas, e o frio era muito, não sabia se aguentava mais 5 minutos ou me ia embora.

Mas os meus pensamentos mudaram quando vi uma sombra a aproximar-se. Não era dele com certeza, como estava muito nevoeiro e frio não consegui notar nada, até aquela sombra se dirigir até mim, logo vi, algo brilhante e afiado tinha na mão, aquela tal sombra tinha parado, e vi pela mão tal pela faca, eram idênticas às da outra noite, onde estava uma senhora a igual à de Yoshimi a sufocar o homem, apercebi-me logo então que era aquele homem com a faca.

Flashback:
“Senhora? – Entrava cautelosamente na sala, onde os viu juntos. – Senhor? Desculpem? – Vi uma sombra a mexer-se dali de fora por uma janela, tentei alcançar seja lá o que for o homem, mas depressa fugiu, e depressa olhei para a senhora. – Era você quem eu vi do meu quarto. A mão da Yoshimi e madrasta do Sagami. Deixe-me ajuda-la! Você tem um grande ferimento na sua... Mama. – De certo que era naquela coisa, pois a única coisa que se sabe dela, são as suas mamas do tamanho da sua cabeça se se descuidar. – Boa sorte com isso.”

-Era você! TENHO A CERTEZA! Essa sua mão---

Mas ainda antes de acabar, só senti uma mão fria, quase morta, a agarrar-me o pulso e a aparecer pelas sobras do nevoeiro. E vi um homem, a chorar, mas porque?

-Nem sabes o quanto sofri 17 anos com duas mulheres e dois filhos inúteis.

-Do que está a falar? – O pânico começava a ser muito, e nervos enchiam a minha cabeça.

-Tu sabes bem! Daquela mulher com mamas grandes, e a outra demasiado ingénua.

-Por favor largue-me. – Podia sentir o pânico nas minhas mãos, tanto como no resto do meu corpo, mas ao vê-lo assim senti-me calma, não sabendo o porquê.

-Onde estão os meus filhos?

-O QUE RAIO QUER DE MIM?!

De segundos ia perdendo a minha capacidade de me controlar até perceber que um outro alguém estaria atrás do homem, batendo-lhe com força na cabeça, acabando por lhe dar um K.O final. Asano. Tarde demais estaria ele, a perder o meu tempo.

-Michiyo! Foge!

Apenas segui as ordens até ver que o homem no chão estaria parado, a sangrar na mão?

Cautelosamente meti-me atrás dele, a ver aquele esplendor no chão a sangrar, até ter a certeza que não se mexia, também não me mexi.

-Achas que ele parou Asano?

-Talvez, mas... O que é aquilo na mão dele?

Mexi-me finalmente detrás do rapaz, pegando na mão do homem, vendo na palma dele, que tinha uma marca igual à qual o Sagami e a Yoshimi tinham. Tal como a Ryuka tinha. Significava algo aquilo e eu queria ir ao fundo da questão e saber o que era aquilo. Telefonámos aos polícias Acerca do senhor, então os mesmos disseram que andavam há anos à procura daquele homem.

Perguntámos-lhes o porquê da pesquisa dele. Apenas nos responderam com um simples “Vão para casa miúdos”. Mas nós simplesmente fomos para a biblioteca municipal, pesquisamos, procurámos, perguntámos, mas nem uma resposta foi posta de lado. Então pensámos em perguntar ao clube, talvez eles possam dizer algo.

-Hei, Asano, e se formos perguntar ao clube? Talvez eles possam dizer o que é aquela marca.

-Tens razão. Vamos tentar.

-Hei Asano!

-Diz Michiyo.

-Tens a certeza que queres continuar até ao fim comigo? Passemos por tudo o que custar?

Um silêncio notou-se por uns quantos minutos.

-Sim, sim tenho a certeza que quero continuar. Custe o que custar.

E assim seguimos nos seguintes segundo. Quando demos por nós, já estávamos dentro da escola, subindo as escadas até ao telhado da escola, ainda a subindo as escadas, ouvimos um grito estridente, o que nos fez correr até lá. Abri-mos os dois a porta com toda a força, e apenas era uma rapariga que tinha aleijado o pé. Seria estranho, pois eles iram-se suicidar, e não vejo o motivo do qual estar a gritar, por aquilo. Avistava de longa Ryuka a fazer algo a outra rapariga, parecia que estava-lhe a escrever algo na mão, mas não entendi muito bem. Mas bem, aproveitei esta ocasião.

-Asano, tu vais pela direita que eu vou pela esquerda.

-Ok, tem cuidado, nunca se sabe o que podem fazer.

Pouco ouvi do que ele estaria a falar, meti-me logo a andar até à Ryuka.

-Hei! Ryuka!

Tentava cobrir o rosto por um sorriso falso e bem forçado, olhei melhor para o que ela estava a fazer, e estava a escrever com uma tesoura, com pontas bem cortantes, na mão da rapariga aquele tal símbolo que o homem de manhã tinha.

-Ryuka...

-Ah! Michiyo! – Finalmente mostrou um sorriso. – Vieste para te juntares ao grupo foi?

-Ah... Bem, não era bem isso.

Mas depressa se foi o sorriso.

-Então o que estás aqui a fazer?

-E-eu... – Palavras a meio, era só o que me saia da boca. – Queria... – Pausas repetitivas vindas do
meio do nada. – Só queria... – Os nervos tinham-me apanhado o Cérbero. – Saber...

Os meus lábios mexiam-se, os traços da minha cara mudavam, água salgada corria pelo meu corpo, também estava um dia de Verão como nunca antes visto, engolia o seco. Tinha já medo do que Ryuka me poderia fazer.

-QUERES O QUE? – Bruscamente se levantou, e todos os olhares se centravam em nós as duas.

-Asano...

-O QUE QUERES DE MIM?! – Via-se a raiva nos olhos dela.

-Eu só queria saber algo Ryuka...

Ao mesmo tempo que gritava para o seu ego e para mim, reparava nos olhares assustados.

-Nakamura desvia os olhares de nós iremos ter uma conversa particular.

-Sim Ryuka. Ouviram-na, DESOLHEM!

-Tens 5 minutos para te preparares, é o tempo que eu acabo de fazer a marca na mão dela.

-Ok.

No momento em que os meus olhos se desviam da cara dela, a minha consciência parecia explodir de lividez. Mas sabia que só tinha 5 minutos para preparar as perguntas e não ficar não nervosa.

Teria ela acabado o seu serviço, era agora a minha vez de tratar de negócios. Metemo-nos numa sala vazia. Ryuka sentou-se no lugar do professor e disse com uma voz bem roca:

-Começa!

-Porque é que fazer isto?

-Porque é a única salvação.

-Porque é que és tu a directora do clube mais o Nakamura?

-Porque o Sagami-sama e a Yoshimi-sama ama-nos mais do que os outros.

-O que significa aquela lua na mão que todos?

-A Yoshimi-sama disse que é a marca que vai ficar para sempre, para ficar-mos juntos depois da vida ou da morte.

-Quem vai tomar o teu lugar?

-Uma rapariga e um rapaz qualquer.

-Irás morrer ainda nesta semana?

-Sim, positivamente e certamente que sim.

-Onde e quando?

-Isso é um segredo meu e do Nakamura.

-Quantas pessoas tem agora no clube?

-Cerca de 50 pessoas no total.

-Todas essas estão em desespero?

-Certamente que sim.

-Quantas pessoas tencionas levar para se suicidarem?

-20 Pessoas certas no total.

-Esta é a última. Ryuka, ainda sou considerada tua melhor amiga?

-Nunca foste, nem és, nem nunca serás. Feito isto, não te quero mais ver.

-Não argumento mais perguntas obrigada.

-Ora essa, a honra é minha.

Segui o meu caminho até ao Asano, tentava conter as lágrimas, mas ele apenas uma razão para as soltar.

-Asa-no... E-e-eu... QUERO A MINHA MELHOR AMIGA DE VOLTA!

Ele nem uma palavra mais soltou, apenas pegou em mim e fomos embora enquanto eu largava as gotas de água salgadas pelos olhos castanhos que possuía. Acabamos por nos instalar em casa do Asano, um chá bebemos, sozinhos estávamos, e o silêncio debatia-se connosco os dois, até ele abrir a boca.

-Diz-me as respostas.

-Ela disse assim; é a única salvação, porque o Sagami e a Yoshimi ama-os mais do que os outros, a Yoshimi disse que é a marca que vai ficar para sempre, para ficarem juntos depois da vida ou da morte, Uma rapariga e um rapaz qualquer, Sim, positivamente e certamente que sim, Isso é um segredo dela e do Nakamura, Cerca de 50 pessoas no total, Certamente que sim, 20 Pessoas certas no total, Nunca foste, nem és, nem nunca serás. Feito isto, não te quero mais ver.

-Não necessito de mais obrigado.

Nós os dois procurávamos as mesmas respostas, dando a isso, as mesmas perguntas por responder. A única coisa que nos faltava responder era o onde e o quando. Mas isso ela não nos diria, pelo menos ela. Aí os dois de nós tivéramos a mesma ideia. Perguntar a outro do mesmo.

Procuramos por outro membro do grupo que nos responderia, felizmente encontrámos um rapaz que era de lá.

-Hei tu aí!

-Diz-lhe Asano!

-Onde e quando se iram suicidar.

O medo nos olhos do rapaz foi mesmo quase de não se responder. Até obrigámo-lo a dar a resposta, ele dali não saia.

-Ok ok eu digo! Vamo-nos suicidar no centro de Tokyo, onde milhares de pessoas passam por lá para fazer compras e outras coisas, e iremos cair do precipício mais alto de lá às 13:30.

-Como é que chegam lá a essas horas? – Interrogava-se Asano.

-De manhã tem um comboio que passa por cá até Tokyo às 10:00, são apenas 3 horas de viagem, e ainda têm 30 minutos para algo. – Completei eu.

-É isso mesmo! – Designava-se o rapaz.

-Bem, se dizes que falas-te connosco à Ryuka, nós acabamos por te matar antes de te suicidares, agora mete-te a por os cordelinhos dos pés a trabalhar. – Concluiu Asano.

-Tem de haver uma maneira de chegar 1º do que eles a Tokyo...

-O pai tem um amigo taxista muito amigável, ele chega a um lugar qualquer de cá em 5 minutos, talvez para Tokyo ele demore só 30 hora. (Meia hora)

-E então o que estamos aqui a fazer, vamos, vamos!

Demos pelo dia seguintes chegar, nem dormir consegui, estivera eu com a mente cheia de pensamentos. Pomo-nos de pé às 10:04 horas, às mesmas que eles partiriam, mas possivelmente já teriam abalado. Por isso fomos os mais rápidos possíveis. Chegámos lá às 11:30, ainda não tinham chegado, evidentemente, mas passaram horas, minutos e segundo, até chegar às 13:30. Seguimos direcções até à estação, o comboio teria chegado a horas, mas eles não apareciam lá, até ver ao longe uma rapariga com mais um grupo de pessoas à sua volta a olhar para mim.

-Ryuka...Ryuka?! RYUKA! Asano! Asano! Eles estão ali!

Puxando com força, para tentar chama-lo à atenção.

-Asano! Eles estão!

No minuto seguinte já eles estariam desaparecidos dali.

-Michiyo, tenta ter calma, eles não devem ter apanhado o comboio.

-Mas, eles estavam ali eu vi...

Ele simplesmente limitou-se a ignorar-me, pensei que a viajem aqui com ele teria acabado, e simplesmente sai dali atrás dela, sabia que não era a minha imaginação.

“Quero-a de volta.”

Eu sei, porque acredito na verdade, e esta é a minha verdade.

“Entrega-ma.”

Eu sei que ainda não a perdi, sei que ainda há um pouco de esperança nela, só tenho de acreditar!
Ryuka!

“Devolve-me a Ryuka.”

-AHHHHH!

Só se ouviam gritos por onde eu passava, cheguei até ao final. Senti um abraço por detrás.

-Asano, por favor, deixa-me salva-la, eu sei que ainda há esperança nela.

Se ao menos alguém me poder ouvir.

-Desculpa.

E apenas com esta palavra conjugada por 8 letras, libertou-me, fazendo com que o meu interior
acorda-se, e subisse até ao telhado para a ouvir a dizer pelo menos o seu último adeus.

-Ryuka! Ryuka! Estou quase lá Ryuka!



-Muito Bem, aos três saltamos todos, e vamos com Deus!



Não saltes por favor! – Ryuka!



-1... 2...



Por favor, que nãos vás!



-e... 3!

Cheguei tarde demais...RYUKA! Foi-se. Agora, só a quero entregar a Deus, e que seja feliz.

“Hei! Michiyo! Fiz um desenho de nós as duas!
Waaa! Kawai! Está não giro!
Eh? Achas mesmo?
Claro que sim! Melhor amiga!
Obrigada Melhor amiga.
Hei! Ryuka?
Sim?
És a melhor de Sempre: Michiyo
Também és a melhor de sempre: Ryuka”

Quando dei por mim, estava no chão, não a chorar, mas a olhar para o céu límpido e claro que mais alguma vez eu poderia ver na minha vida. Nunca vi céu mais bonito desde aquele dia.

-Michiyo vamos para casa sim?

-Não... Asano, se continuares comigo, mudaremos de cidade. E não interessa se somos jovens, não quero ver mais a nossa cidade Natal, Nikaho.

-Tudo bem.

No dia seguinte partimos sem dizer nada a ninguém para uma nova cidade, podia ser que fosse melhor, um novo dia, uma vida nova.

Fim do clube do desespero.

A marca que eles tinham.


A capa do 1º capítulo.

2º Parte – Clube do Desespero

-Já são 8:00 horas e o Asano ainda não chegou...


Já se faziam horas, e o frio era muito, não sabia se aguentava mais 5 minutos ou me ia embora.

Mas os meus pensamentos mudaram quando vi uma sombra a aproximar-se. Não era dele com certeza, como estava muito nevoeiro e frio não consegui notar nada, até aquela sombra se dirigir até mim, logo vi, algo brilhante e afiado tinha na mão, aquela tal sombra tinha parado, e vi pela mão tal pela faca, eram idênticas às da outra noite, onde estava uma senhora a igual à de Yoshimi a sufocar o homem, apercebi-me logo então que era aquele homem com a faca.

Flashback:
“Senhora? – Entrava cautelosamente na sala, onde os viu juntos. – Senhor? Desculpem? – Vi uma sombra a mexer-se dali de fora por uma janela, tentei alcançar seja lá o que for o homem, mas depressa fugiu, e depressa olhei para a senhora. – Era você quem eu vi do meu quarto. A mão da Yoshimi e madrasta do Sagami. Deixe-me ajuda-la! Você tem um grande ferimento na sua... Mama. – De certo que era naquela coisa, pois a única coisa que se sabe dela, são as suas mamas do tamanho da sua cabeça se se descuidar. – Boa sorte com isso.”

-Era você! TENHO A CERTEZA! Essa sua mão---

Mas ainda antes de acabar, só senti uma mão fria, quase morta, a agarrar-me o pulso e a aparecer pelas sobras do nevoeiro. E vi um homem, a chorar, mas porque?

-Nem sabes o quanto sofri 17 anos com duas mulheres e dois filhos inúteis.

-Do que está a falar? – O pânico começava a ser muito, e nervos enchiam a minha cabeça.

-Tu sabes bem! Daquela mulher com mamas grandes, e a outra demasiado ingénua.

-Por favor largue-me. – Podia sentir o pânico nas minhas mãos, tanto como no resto do meu corpo, mas ao vê-lo assim senti-me calma, não sabendo o porquê.

-Onde estão os meus filhos?

-O QUE RAIO QUER DE MIM?!

De segundos ia perdendo a minha capacidade de me controlar até perceber que um outro alguém estaria atrás do homem, batendo-lhe com força na cabeça, acabando por lhe dar um K.O final. Asano. Tarde demais estaria ele, a perder o meu tempo.

-Michiyo! Foge!

Apenas segui as ordens até ver que o homem no chão estaria parado, a sangrar na mão?

Cautelosamente meti-me atrás dele, a ver aquele esplendor no chão a sangrar, até ter a certeza que não se mexia, também não me mexi.

-Achas que ele parou Asano?

-Talvez, mas... O que é aquilo na mão dele?

Mexi-me finalmente detrás do rapaz, pegando na mão do homem, vendo na palma dele, que tinha uma marca igual à qual o Sagami e a Yoshimi tinham. Tal como a Ryuka tinha. Significava algo aquilo e eu queria ir ao fundo da questão e saber o que era aquilo. Telefonámos aos polícias Acerca do senhor, então os mesmos disseram que andavam há anos à procura daquele homem.

Perguntámos-lhes o porquê da pesquisa dele. Apenas nos responderam com um simples “Vão para casa miúdos”. Mas nós simplesmente fomos para a biblioteca municipal, pesquisamos, procurámos, perguntámos, mas nem uma resposta foi posta de lado. Então pensámos em perguntar ao clube, talvez eles possam dizer algo.

-Hei, Asano, e se formos perguntar ao clube? Talvez eles possam dizer o que é aquela marca.

-Tens razão. Vamos tentar.

-Hei Asano!

-Diz Michiyo.

-Tens a certeza que queres continuar até ao fim comigo? Passemos por tudo o que custar?

Um silêncio notou-se por uns quantos minutos.

-Sim, sim tenho a certeza que quero continuar. Custe o que custar.

E assim seguimos nos seguintes segundo. Quando demos por nós, já estávamos dentro da escola, subindo as escadas até ao telhado da escola, ainda a subindo as escadas, ouvimos um grito estridente, o que nos fez correr até lá. Abri-mos os dois a porta com toda a força, e apenas era uma rapariga que tinha aleijado o pé. Seria estranho, pois eles iram-se suicidar, e não vejo o motivo do qual estar a gritar, por aquilo. Avistava de longa Ryuka a fazer algo a outra rapariga, parecia que estava-lhe a escrever algo na mão, mas não entendi muito bem. Mas bem, aproveitei esta ocasião.

-Asano, tu vais pela direita que eu vou pela esquerda.

-Ok, tem cuidado, nunca se sabe o que podem fazer.

Pouco ouvi do que ele estaria a falar, meti-me logo a andar até à Ryuka.

-Hei! Ryuka!

Tentava cobrir o rosto por um sorriso falso e bem forçado, olhei melhor para o que ela estava a fazer, e estava a escrever com uma tesoura, com pontas bem cortantes, na mão da rapariga aquele tal símbolo que o homem de manhã tinha.

-Ryuka...

-Ah! Michiyo! – Finalmente mostrou um sorriso. – Vieste para te juntares ao grupo foi?

-Ah... Bem, não era bem isso.

Mas depressa se foi o sorriso.

-Então o que estás aqui a fazer?

-E-eu... – Palavras a meio, era só o que me saia da boca. – Queria... – Pausas repetitivas vindas do
meio do nada. – Só queria... – Os nervos tinham-me apanhado o Cérbero. – Saber...

Os meus lábios mexiam-se, os traços da minha cara mudavam, água salgada corria pelo meu corpo, também estava um dia de Verão como nunca antes visto, engolia o seco. Tinha já medo do que Ryuka me poderia fazer.

-QUERES O QUE? – Bruscamente se levantou, e todos os olhares se centravam em nós as duas.

-Asano...

-O QUE QUERES DE MIM?! – Via-se a raiva nos olhos dela.

-Eu só queria saber algo Ryuka...

Ao mesmo tempo que gritava para o seu ego e para mim, reparava nos olhares assustados.

-Nakamura desvia os olhares de nós iremos ter uma conversa particular.

-Sim Ryuka. Ouviram-na, DESOLHEM!

-Tens 5 minutos para te preparares, é o tempo que eu acabo de fazer a marca na mão dela.

-Ok.

No momento em que os meus olhos se desviam da cara dela, a minha consciência parecia explodir de lividez. Mas sabia que só tinha 5 minutos para preparar as perguntas e não ficar não nervosa.

Teria ela acabado o seu serviço, era agora a minha vez de tratar de negócios. Metemo-nos numa sala vazia. Ryuka sentou-se no lugar do professor e disse com uma voz bem roca:

-Começa!

-Porque é que fazer isto?

-Porque é a única salvação.

-Porque é que és tu a directora do clube mais o Nakamura?

-Porque o Sagami-sama e a Yoshimi-sama ama-nos mais do que os outros.

-O que significa aquela lua na mão que todos?

-A Yoshimi-sama disse que é a marca que vai ficar para sempre, para ficar-mos juntos depois da vida ou da morte.

-Quem vai tomar o teu lugar?

-Uma rapariga e um rapaz qualquer.

-Irás morrer ainda nesta semana?

-Sim, positivamente e certamente que sim.

-Onde e quando?

-Isso é um segredo meu e do Nakamura.

-Quantas pessoas tem agora no clube?

-Cerca de 50 pessoas no total.

-Todas essas estão em desespero?

-Certamente que sim.

-Quantas pessoas tencionas levar para se suicidarem?

-20 Pessoas certas no total.

-Esta é a última. Ryuka, ainda sou considerada tua melhor amiga?

-Nunca foste, nem és, nem nunca serás. Feito isto, não te quero mais ver.

-Não argumento mais perguntas obrigada.

-Ora essa, a honra é minha.

Segui o meu caminho até ao Asano, tentava conter as lágrimas, mas ele apenas uma razão para as soltar.

-Asa-no... E-e-eu... QUERO A MINHA MELHOR AMIGA DE VOLTA!

Ele nem uma palavra mais soltou, apenas pegou em mim e fomos embora enquanto eu largava as gotas de água salgadas pelos olhos castanhos que possuía. Acabamos por nos instalar em casa do Asano, um chá bebemos, sozinhos estávamos, e o silêncio debatia-se connosco os dois, até ele abrir a boca.

-Diz-me as respostas.

-Ela disse assim; é a única salvação, porque o Sagami e a Yoshimi ama-os mais do que os outros, a Yoshimi disse que é a marca que vai ficar para sempre, para ficarem juntos depois da vida ou da morte, Uma rapariga e um rapaz qualquer, Sim, positivamente e certamente que sim, Isso é um segredo dela e do Nakamura, Cerca de 50 pessoas no total, Certamente que sim, 20 Pessoas certas no total, Nunca foste, nem és, nem nunca serás. Feito isto, não te quero mais ver.

-Não necessito de mais obrigado.

Nós os dois procurávamos as mesmas respostas, dando a isso, as mesmas perguntas por responder. A única coisa que nos faltava responder era o onde e o quando. Mas isso ela não nos diria, pelo menos ela. Aí os dois de nós tivéramos a mesma ideia. Perguntar a outro do mesmo.

Procuramos por outro membro do grupo que nos responderia, felizmente encontrámos um rapaz que era de lá.

-Hei tu aí!

-Diz-lhe Asano!

-Onde e quando se iram suicidar.

O medo nos olhos do rapaz foi mesmo quase de não se responder. Até obrigámo-lo a dar a resposta, ele dali não saia.

-Ok ok eu digo! Vamo-nos suicidar no centro de Tokyo, onde milhares de pessoas passam por lá para fazer compras e outras coisas, e iremos cair do precipício mais alto de lá às 13:30.

-Como é que chegam lá a essas horas? – Interrogava-se Asano.

-De manhã tem um comboio que passa por cá até Tokyo às 10:00, são apenas 3 horas de viagem, e ainda têm 30 minutos para algo. – Completei eu.

-É isso mesmo! – Designava-se o rapaz.

-Bem, se dizes que falas-te connosco à Ryuka, nós acabamos por te matar antes de te suicidares, agora mete-te a por os cordelinhos dos pés a trabalhar. – Concluiu Asano.

-Tem de haver uma maneira de chegar 1º do que eles a Tokyo...

-O pai tem um amigo taxista muito amigável, ele chega a um lugar qualquer de cá em 5 minutos, talvez para Tokyo ele demore só 30 hora. (Meia hora)

-E então o que estamos aqui a fazer, vamos, vamos!

Demos pelo dia seguintes chegar, nem dormir consegui, estivera eu com a mente cheia de pensamentos. Pomo-nos de pé às 10:04 horas, às mesmas que eles partiriam, mas possivelmente já teriam abalado. Por isso fomos os mais rápidos possíveis. Chegámos lá às 11:30, ainda não tinham chegado, evidentemente, mas passaram horas, minutos e segundo, até chegar às 13:30. Seguimos direcções até à estação, o comboio teria chegado a horas, mas eles não apareciam lá, até ver ao longe uma rapariga com mais um grupo de pessoas à sua volta a olhar para mim.

-Ryuka...Ryuka?! RYUKA! Asano! Asano! Eles estão ali!

Puxando com força, para tentar chama-lo à atenção.

-Asano! Eles estão!

No minuto seguinte já eles estariam desaparecidos dali.

-Michiyo, tenta ter calma, eles não devem ter apanhado o comboio.

-Mas, eles estavam ali eu vi...

Ele simplesmente limitou-se a ignorar-me, pensei que a viajem aqui com ele teria acabado, e simplesmente sai dali atrás dela, sabia que não era a minha imaginação.

“Quero-a de volta.”

Eu sei, porque acredito na verdade, e esta é a minha verdade.

“Entrega-ma.”

Eu sei que ainda não a perdi, sei que ainda há um pouco de esperança nela, só tenho de acreditar!
Ryuka!

“Devolve-me a Ryuka.”

-AHHHHH!

Só se ouviam gritos por onde eu passava, cheguei até ao final. Senti um abraço por detrás.

-Asano, por favor, deixa-me salva-la, eu sei que ainda há esperança nela.

Se ao menos alguém me poder ouvir.

-Desculpa.

E apenas com esta palavra conjugada por 8 letras, libertou-me, fazendo com que o meu interior
acorda-se, e subisse até ao telhado para a ouvir a dizer pelo menos o seu último adeus.

-Ryuka! Ryuka! Estou quase lá Ryuka!



-Muito Bem, aos três saltamos todos, e vamos com Deus!



Não saltes por favor! – Ryuka!



-1... 2...



Por favor, que nãos vás!



-e... 3!

Cheguei tarde demais...RYUKA! Foi-se. Agora, só a quero entregar a Deus, e que seja feliz.

“Hei! Michiyo! Fiz um desenho de nós as duas!
Waaa! Kawai! Está não giro!
Eh? Achas mesmo?
Claro que sim! Melhor amiga!
Obrigada Melhor amiga.
Hei! Ryuka?
Sim?
És a melhor de Sempre: Michiyo
Também és a melhor de sempre: Ryuka”

Quando dei por mim, estava no chão, não a chorar, mas a olhar para o céu límpido e claro que mais alguma vez eu poderia ver na minha vida. Nunca vi céu mais bonito desde aquele dia.

-Michiyo vamos para casa sim?

-Não... Asano, se continuares comigo, mudaremos de cidade. E não interessa se somos jovens, não quero ver mais a nossa cidade Natal, Nikaho.

-Tudo bem.

No dia seguinte partimos sem dizer nada a ninguém para uma nova cidade, podia ser que fosse melhor, um novo dia, uma vida nova.

Fim do clube do desespero.

A marca que eles tinham.


A capa do 1º capítulo.

Seguimos rumo para Aomori, uma região de uma das grandes províncias de Japão. Chegamos à estação de comboios de Aomori, onde muitas pessoas se movimentavam para poder sair e entrar, naquele momento saiam mais do que entravam. De repente nós os dois pensámos no mesmo: “Não temos dinheiro”. O que iríamos fazer agora, sem dinheiro, sem estadia por onde ficar. Pensámos e pensámos, mas nada nos vinha à cabeça. Ainda na estação, Asano olha para o lado de fora da estadia, vendo o grande monte azul, e olhava como se já tinha lá estado antes. E num momento Asano lembra-se e diz-me.

-É verdade! Michiyo, lembras-te quando te falei sobre a minha prima de ter um treino especial?

-Sim, lembro-me bastante bem, aliás, até ficas-te com arrepios quando me disseste.

-Pois sim, bem, essa minha prima mora naquele monte, há um templo no cimo do monte, ela vive lá com os tios. Vamos!

E quando deu por mim, estava então a seguir Asano, pegando-lhe na mão gelada que tinha, fora eu estar envergonhada, aquecia-lhe a mão. Chegámos então ao cimo. Asano bateu na porta umas quantas vezes, mas ninguém vinha, até ouvirmos uma voz de uma rapariga que subia o cume com uma arma nas costas.

-Eh? Olha quem é! Kaito! Há quanto tempo não te via!

-Yumi! Já faz tempo não é?

-Pois é! – E no momento depois de se terem vistos de novo, aquela tal Yumi aponta para mim. – E ela quem é? A tua namorada? Eh eh!

-Era bom se fosse não era? Mas não, ela é uma grande amiga minha, nós mudamo-nos para cá assim que aconteceu aquilo. E os teus tios?

-É verdade, bem, pelos vistos à muito que contar não é verdade? Venham, entrem!
E assim o fizemos, entrámos dentro daquele grande templo. Havia muitas armas espalhadas por toda a parte, mas entrámos dentro de uma sala grande e espaçosa, com uma pequena mesa no centro.

-É onde normalmente medito, depois daquilo, sabes, chá de Sakura?

-Sim, eu já te conheço bem, e sim ao chá. Então os teus tios?

-É uma longa história...

Mas mesmo assim aquela rapariga conto-a. E acabei por ver que a história era parecida com a da minha melhor amiga. Os tios dela tinha-se suicidado, tal como a Ryuka. Por motivos nenhuns, mas apenas a tia dela tinha:

-Todos os dias chegava a casa coberta de sangue, a minha tia já não tolerava mais. E então pegou numa faca e cortou o pescoço, no dia seguinte fora o funeral dela, três dias depois apareço eu novamente no templo, mas com feridas em urgência, vejam ainda tenho aqui a fractura, mas bem. O meu tio no dia seguinte foi pelo meu lugar, e veio cheio de sangue, tal como eu. Entrou para o templo, meteu as armas de lado, e chegou-se perto de mim e disse-me muito baixo:

“Vou ter com a tua tia querida, desculpa, mas lembra-te que eu e a tua tia te adorámos muito durante os 12 anos que conseguimos contigo. Fica bem...”

Ao inicio não me apercebi do que é que ele estava a falar, mas depois ouvi um som de uma pessoa a cair, corri o mais que podia, e vi-o no chão, com medicamentos na mão.

Chorei dias após dias, mas tudo acabou por correr bem. E vocês? O que vos trás até aqui?

-A mesma história que tu. – Disse eu num tom baixo.
Disse-lhe sobre a história da Ryuka. Ela também tinha ficado chocada, dissemos-lhe também que tivemos de fugir de lá, e ela era a única pessoa que nos poderia ajudar.

-Pois bem, parece que vocês os dois tem de ficar comigo não é? Que seja, sejam bem-vindos.

-Ah! Eu sabia que podia contar contigo não é? Vês Michiyo, acabamos por ficar num sítio. E escolas? Onde vamos estudar?

-Hum. Tem de ficar na mesma escola que eu, é a única que aqui há. Já devias saber que Aomori é uma cidade muito pequena e pobre, apenas velhos e crianças que aqui nascem vivem, eu queria viver em Tokyo com um rapaz, mas ainda tenho o meu trabalho aqui, e é muito difícil sair, mas arranjo-me de alguma forma, não se preocupem, e daqui a dois dias vocês já poderão estar a estudar de novo. Mas ao menos trouxeram roupa, certo?
Nós olhámos um para o outro, e sabia-mos que não tínhamos nada connosco.

-Vocês só me dão trabalho, tomem! Vão comprar roupas para vocês
Uma nova aventura começa agora.