Refeitório e Cantina

Num momento Yuu sabia que Kazuya tinha que se largar dele, mas tentava manter a sua postura e deixou-o ir. Mexeu nos pulsos e parou enquanto Kazuya andava em frente para ir comer. O rapaz pequeno não comeu nada e manteve uma cara sem expressão, como se estivesse completamente vazio.

-Tsk... Arrogante. - Murmurava para si. (Star)

Star começava a não achar piada nenhuma ao Lice e mantinha-se o mais longe possível dele para não zangar Yuu. Aliás no modo em que estava agora não podia fazer nada mesmo.

Yuu pensava enquanto via Kazuya a comer. O que fui eu fazer? Aliás, o que estou eu a fazer? Eu não me posso voltar a apaixonar-me de maneira nenhuma. Pensava enquanto mexia nos pulsos e olhava para o vazio. Mantém-te a uma distância bem longe dele e de todos os outros, porque já sabes que vai correr mal não é?

Apenas minutos depois ouvio a pergunta de Kazuya.

-Hum? Sim, vamos. - Foi ao lado dele mas a uma distância longe e razoável dele e a olhar para outros lados sem ser para ele.



Anastácia levava o seu prato consigo para levar à cozinha com o Inácio e a Kozue. E ouvia então o Inácio a falar de babidas e ficou entusiasmada.

-Vinho? Eu lembro quando viajava com meu marido e um dia fomos a Portugal e bebemos aquele vinho... byelyi? Não sei dizer na vossa língua.

Olhou para Kozue com um sorriso meigo queria perguntar-lhe algo, mas não sabia se perguntava, mas como era mulher forte e sem medos perguntou.

-E a menina? Bebe? - Sorriu amavelmente.

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Byelyi = Branco em Russo.

Kozue se surpeendeu com a pergunta.
- E-Eu? Não, nunca cheguei a beber nada do gênero...

Sam notou a alegria no rosto da chara e o alívio no rosto de Hime.

- Palestras são meio chatas não acha? - Ele disse apoiando os o rosto nos cotovelos, como Hime. - Prefiro as festas! - Disse sorrindo amigavelmente.

Depois de alguns minutos de conversa, Sam já se sentia muito a vontade com a presença da moça.

- Então Hime... - ele a fitou - você por acaso já tem um par para o baile?

Kaori entrou na cantina cambaleando para os lados. Mal conseguia abrir os olhos,
e não conseguia ver nada á sua frente. Levou uma mão a um olho e esfregou-o, bocejou
e pequenas lágrimas apareceram no canto dos seus olhos.

Baixou a cabeça e continuou andando, depois foi contra algo. Sua cabeça começou a doer
por causa da pancada, parou de esfregar o olho e levou essa mesma mão ao sitio dorido.
Levantou a cabeça, sua expressão tornou-se ameaçadora. Deparou-se com uma garota loira,
muito mais alta do que ela.

Hime quase que rira com a pergunta. A festa costumava ser bem simples, e além disso, não estava acostumada com alunos conversando assim com ela. Era bom, de certa maneira. Isso a fez entender melhor Kai e Kanae, de alguma forma.

- Baile? - perguntou novamente, só para confirmar. - Seria interessante, mas a festa é bem tranquila e simples aqui... -terminou a frase, pensativa.


Remie corou com a pergunta. Sendo Lexi, não sabia o que a garota tinha em mente com o comentário. Talvez fosse melhor perguntar, mas...

- O que pretende, Lexi? - disse Hayato, a rir, fazendo Remie interromper seus pensamentos, até um pouco indecentes. -Estaremos seguros com sua presença? - sorriu, maliciosamente. Hayato pretendia perguntar mais coisas, mas não o fez.

Asuna entra na cantina e se senta na mesa mais longe.
-Asuna vamos pra uma mesa lá na frente-suas charas tentam convence-la
-Esta bem-Asuna fala-Não me importo muito com a mesa que vou sentar mesmo
Ela vai até a segunda mesa e senta-se nela silenciosamente sem querer ser notada e começou a comer

Lexi riu alto com a pergunta.
- Ninguém está seguro quando eu estou no comando. - Ela respondeu erguendo as mãos para o alto.

- Sabe como é difícil revelar ao mundo que somos parentes? - Stefan afirmou enquanto continuava comendo.

Sam a olhou um tanto constrangido.

- Quer dizer que a festa é pequena? - Suspirou, desanimado. - Com o tamanho dessa escola imaginei que a festa também fosse enorme!

Sam achou que Hime não estava dando muita bola para ele, mas a garota era bonita, e já estava encantando cada vez mais Sam.

- Então Hime. - Ele passou a mão pelos cabelos - Aceitaria ir a festa comigo?

Terminando a frase, Sam apenas mandou-lhe um grande sorriso.

- Apenas como amigos se preferir - corou - sem compromisso algum, é claro...

Hime ajeitou seus cabelos para trás.

- Bem, a festa é grande... mas não é tipo, aquelas festas assim com músicas, globos, no escuro, e coisas do tipo. - fez uma cara que se aproximava de um sorriso.

Já havia acabado de comer. O tempo parecia só esfriar e esfriar, mas Hime estava quentinha com a jaqueta. Suas pernas quase nuas entretanto, gelavam. Por que Hime pensou na remota possibilidade de usar saia e salto? Kanae não era boa influência, não podia ser.

Gelou mais com a pergunta do garoto. Agora já tinha certeza de que ele não sabia que era uma professora. Confundindo-a... como uma adolescente, uma aluna. Isso a lembrou dos gritos, dos tiros, daquela noite. Foi inevitável se lembrar do passado. Suprimiu a dor que corroeu seu âmago. Não fazia bem para Hime pensar naquilo. Mas ao ver o garoto corar, se sentiu um pouco feliz.

- Claro, por que não? - respondeu. Estava esperando alguém a chamar, de qualquer maneira. - Só que durante a palestra vou estar ocupada. - deu de ombros. Tinha que ficar ao lado da Presidente durante a palestra.

Sam estava satisfeito consigo mesmo. Era famoso na última escola por ter sempre garotas se jogando aos seus pés, mas nunca conversara tanto com uma.

- Hime, o que se pode fazer por aqui? - Perguntou com um pouco de tédio. - Você sabe... - cruzou os braços - sozinho..?

Sam queria sair e conhecer a escola, mas não estava com muito ânimo para fazer isso sozinho. Queria ao mesmo tempo ficar mais tempo sentado e conversando com Hime ali na cafeteria, mas sendo quem era, não gostava de ficar muito tempo parado.

Hime não pensou muito. Estava a mais de dois anos na escola, e conhecia cada buraco que lá havia.

- Tem várias coisas pra se fazer por aqui. - disse, fazendo um gesto fofo e bobo com as mãos. - Do que você gosta? Posso te sugerir alguns lugares. - respondeu, descontraída.

Estar a pisar no chão frio começou a não ser algo confortável para Hime. Embora não gostasse, achou melhor colocar os sapatos.


Os dois garotos riram. Hayato havia acabado de comer, mas Remie ainda degustava o seu lanche.

Hayato virou seu rosto para Shigeru, e murmurou para que só este ouvisse.
- Está tudo bem, Shigeru-san? - perguntou. O garoto estava quieto demais desde que sentaram-se na mesa.

Remie entretanto, voltou a conversar com Stefan.
- Ei, então como vai ser a festa, em todo caso?

Sam achou bonitinho o gesto da nova amiga.

- Bem... Eu gosto de escrever.. - Colocou a mão por trás do pescoço.

Sempre as pessoas olhavam para Sam como um tipo mais esportivo e descolado, mesmo esse não sendo o seu verdadeiro eu.

Isso Sammy, agora ela vai pensar que você é só um nerd bobão que não pega ninguém, muito bem, seu idiota!

Hime então, riu. Era algo raro, mas realmente fofo quando acontecia. Costumava ser um riso delicado, descontraído e totalmente tímido, fazendo-a corar de imediato. Dessa vez, não foi diferente. Desviou o olhar.

- Isso é bom! - disse, voltando o seu olhar mais sério, mas ainda assim, elogiando o garoto. - Bem, tem a sala do clube de literatura, uma livraria gigante e a redação. - pausou, e então continuou. - E também o jardim... - disse, quando suprimiu um rosto alegre, fazendo-a corar. Adorava aquele lugar. - Ele costuma dar inspiração pra quem escreve.

Cruzava seus braços, se aquecendo mais.


Jake olhou seu relógio. O horário do café estava por acabar. Melhor voltar para a enfermaria.

Deu um sorriso animado para todos na mesa.
- Bem, vou indo. - disse, levantando-se, e a arrumando sua cadeira. - Volto à enfermaria ~ - dava um simpático sorriso enquanto acenava.

Ele e Camel saíram sem demoras do refeitório.

Sam adorou a ideia do jardim, planejava dar uma passada por lá.

- Você escreve alguma coisa? - Perguntou curioso. Sempre era bom conhecer pessoas que escreviam também.

Estava contente por conversar mais com Hime, achava engraçado quando ela corava.

Hime pensou. Só escrevia seu horário de aulas, planejamento de aulas, provas, advertências... não mais que isso. Mas escrevia, de certa forma. Escrevia coisas úteis.

- Algo do tipo. - respondeu, dando um ar de quem não queria indagações do assunto. - Bem, quer ir pra algum lugar agora? - perguntou, notando, só então, que o garoto havia acabado de comer.

Lexi ficou satisfeita ao ouvir as gargalhadas. Stefan ouviu a pergunta de Remie e não demorou a responder.
- Deve ser apenas uma palestra. Depois, talvez eles sirvam algo e deixem as pessoas amontoadas para se conhecerem melhor.

Notou a mudança na expressão de Hime, decidiu mudar de assunto.

- Que tal ir conhecer esse jardim?

Disse enquanto se levantava e puxava a mão da moça.

Hime corou ao tocar na mão de Sam. Era adulta e professora, mas corava mais do que dez adolescentes histéricas juntas.
- Vamos lá. É fácil de achar, mas te mostro o caminho. - levantou, e o mais rápido que pôde, soltou as mãos do garoto.

Foram direto para fora do refeitório, mas Hime virou um pouco o seu rosto para olhar Kai. Corou ao notar que este percebera, mas só andou ainda mais rápido para a porta.

Tentando não cair.


Remie revirou os olhos.
- Isso parece chato. - disse, desanimado.

Hayato não dizia nada, apenas olhava para Shigeru, um tanto preocupado.

Anastácia ouvira que Kozue nunca bebera tal coisa e naquele instante ficou chocada, porque para ela, todas aquelas pessoas que conviviam entre velhos tinham todos idades acima dos 20. Mas Anastácia deu um sorriso enorme de canto a canto e meteu a garrafa de vodka mesmo à sua frente.

-Experimente! Nada mal acontece! Anastácia jura!

E esperou que ela bebesse pelo menos um golo pequeno. Ficou a olhar para a garrafa e depois para Kozue e assim continuava com a troca de olhares entre ela e a garrafa.

Lexi revirou os olhos.

- Eles vão ficar falando asneiras! Nada demais. Quer dizer ... não se eu puder mudar um pouco o rumo da história. - Lexi afirmou com um sorriso malicioso, cruzando os braços.




Kozue ficou insegura quanto a bebida.
- Não, eu não posso beber. Eu tenho uma filha pequena e ... - Ela olhou para o olhar de Anastácia. Sacrificara muita coisa por Nazuna, então, achava corretor fazer algo por ela mesma. - Mas talvez ... experimentar não seja tão errado ...

Continuava a olhar para ela com uma espera mas ao dizer que não podia beber o sorriso foi baixando e quando falou em ter uma filha aí ficou com a pior situação de sempre. Passou a mão pela barriga e aguentava por não chorar.

-Tem uma filha...? - Anastácia tinha baixado a cabeça, mas numa fracção de segundos pegou na garrafa e bebeu mais um pouco e que agora ficava no fim e só restavam uns decilitros. - Claro que não é errado! - Voltou à sua postura. - Bebe! Anastácia dizer que sim!

E meteu a garrafa mesmo em cima de Kozue, basicamente obrigando-a e a ser forçada a beber o resto da garrafa, mas Anny (Anastácia mas mais curto) meteu o seu doce sorriso na cara.

Kozue fez uma expressão calma, como quem diz: Por que não?
Deu um gole na garrafa, mas fora surpreendida por uma voz infântil, atrás de si.

- Oka-san?

- Na-Nazuna? - Kozue se virou subtamente, escondendo a garrafa atrás das costas, esperando que Anastácia segurasse-a. Ela percebeu e logo op fez. - O que está fazendo aqui? Achei que ainda estivesse dormindo.

- Eu estava, mas tinha um barulho vindo dos corredores e não deixava niguém dormir.

- Um barulho? - Ela perguntou colocando Nazuna nos braços.

- É. Era estranho, não sei explicar.

- Entendo ... Bem, está na hora dessa menina comer alguma coisa. - Bateu o dedo no nariz da pequena, sorrindo. - Vou fazer algo para você comer.

- E quem é você? - Nazuna perguntou se virando para Anastácia.

Ficou mais sorridente quando ele deu um golpe na garrafa quando começa a ouvir uma voz mais miudinha e logo viu que era a filha de Kozue e depressa agarrou na garrafa quando Kozue a meteu detrás das costas.

-Senhora Kozue não se mace! Anastácia fazer algo para a pequena. - Sorriu. Baixou-se um pouco para se apresentar à moça pequena. - Meu nome ser Anastácia e eu vir da Rússia, tenho problemas na língua ainda e não estou habituada a isto.

Sorriu meigamente dando-lhe um beijo na testa. Foi até à cozinha preparar algo para ela, acabou por fazer uma caneta de leite com chocolate quente e natas por cima, umas tostas com mel e outra com canela. Serviu à pequena e deu-lhe um guardanapo.

-Bom proveito. - Sorriu alegremente e virou-se para Kozue. - Ai senhora Kozue, nem sabe a inveja que Anastácia ter de si, ter uma filha requer muito. - E sentou-se ao lado de Nazuna olhando para ela a comer.

[WTF ADORO FIK SEM PC DDD:]



Matsuo havia ficado um pouco presa a sesu pensamentos, e demorou um pouco a responder.
-Hm oh! Ahr.. - atrapalhou-se. -Não é que eu não queria... mas se não for muito encomodo.. - disse fazendo uma expressão desajeitada e um pouco corada. -Se quiser posso ir com você. - respondeu a Nanami.




Kuko observava o movimento, como sempre.
Não gosto daqui, não gosto deste lugar., resmungava mentalmente. Observava todos, escondido por de baixo da touca, e as vezes parava para prestar atenção a conversas alheiras, assim ficou sabendo de algum tipo de "festa", mas não havia escutado direito, afinal, estava longe de tudo e a todos.
Seja lá o que for, eu não vou, pensou emburrado ja ficando irritado por estar sem seu computador, MMORPG e... em todo caso, estava de bico, comendo mais um pão lentamente, revoltado por não estar em casa.



Shigeru estava ignorando a conversa, havia virado o rosto e ignorando tudo.
Tontom saiu logo de cima de Stefan e pulado para fora da mesa, e ficado ao lado da cadeira, brincando de se limpar.
Estava pensativo. Sua atenção foi chamada com um sussurro de Hayato.
Deu de ombros, não sabia se precisava responder ou não.

-Nada, estou sem fome. - suspirou, mas disse bem baixo, como se falasse consigo mesmo. Ficou a brincar de passar o dedo pela mesa.

Hrump... acho que ainda estou com sono, talvez.
-Eu vou embora. - levantou se subto. -Vou estar no quarto quem quiser me procurar. - deu um alto bocejo e saiu do refeitório, ignorando qualquer comentário.

Quem estivesse preocupado que viesse tráz.

O gato ficou por lá, pulando na cadeira onde estava Shigeru, deitando-se como, se estivesse guardando o lugar do dono.

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ps: mas ele vai embora se o hay-chan sair, algo como, eu tomo conto dele procê 8D

Kou terminou o pequeno-almoço, Asuna parecia preocupada. Será da palestra? Era provável, Kou gostava menos das palestras do que ela, mas falar para a escola toda... É impossível não estar nervosa.
- Kaichou vamos fazer a ronda à escola? - sorriu para ela, se fossem dar uma volta pela escola talvez a Asuna ficasse mais descansada.



Inácio admirava a conversa entre as senhoras enquanto lavava a loiça, entretanto entrou a Nazuna.
- Querida Nazuna bom dia - sorriu para ela com carinho - Andam muitos alunos por aqueles corredores é normal o barulho.

- As crianças são a alegria da família - sorriu para elas.